Macau alarga exigência de vacinação a pessoas vindas de Hong Kong e Taiwan
Covid-19
16 de fev. de 2022, 12:00
— Lusa/AO Online
Segundo
um comunicado do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de
Coronavírus, os passageiros terão de comprovar
que já receberam pelo menos duas doses de vacinas contra a Covid-19 há
pelo menos 14 dias e que a última dose foi administrada, no máximo, há
sete meses.Em alternativa, os viajantes
poderão apresentar um certificado médico a confirmar que não podem
receber a vacina contra a Covid-19.As
pessoas vindas de Hong Kong terão ainda de submeter-se a uma quarentena
de 14 dias dentro de um quarto de hotel, um período que sobe para 21
dias para passageiros vindos de Taiwan.A partir de 21 de fevereiro, Macau só permitirá a entrada de pessoas vindas da China continental sem certificado de vacinação.A
cidade já tinha imposto, a 24 de janeiro, a exigência de um certificado
de vacinação a “indivíduos provenientes de outras regiões fora da
China”.Aos viajantes da China continental,
não é exigida quarentena ou certificado de vacinação, bastando a
apresentação de teste negativo à covid-19.Macau foi dos primeiros territórios a ser atingido pela pandemia, mas contabilizou apenas 79 casos, sem registar qualquer morte.Assim
como acontece na China continental, o Governo de Macau passou a não
considerar os casos assintomáticos para efeitos de contabilidade dos
casos registados.A cidade, que tem seguido
a política de zero casos de covid-19, impõe quarentenas de regresso que
podem chegar a 28 dias dentro de um quarto de hotel e não permite
sequer a entrada a quem teve Covid-19 nos últimos dois meses.A
20 de janeiro, as autoridades de Macau anunciaram que, também a partir
de 21 de fevereiro, os funcionários e os alunos do ensino superior serão
obrigados a ter duas doses da vacina contra a Covid-19 para entrarem
nestas instituições.