Luís Castro põe Portugal na segunda linha de candidatos
Mundial2022
9 de nov. de 2022, 18:35
— Lusa/AO Online
“Essas
seleções afiguram-se como as de maior potencial para ganhar o
campeonato do mundo, com Brasil e Alemanha a destacarem-se. Depois,
penso que uma segunda linha das que têm capacidade para ganhar poderá
andar muito à volta de Portugal, Espanha e Bélgica”, vincou à agência
Lusa o atual técnico dos brasileiros do Botafogo, de 61 anos.A
22.ª edição da prova realiza-se no Qatar, entre 20 de novembro e 18 de
dezembro, em plena temporada 2022/23, com Portugal a defrontar Gana (24
de novembro), Uruguai (dia 28) e Coreia do Sul (02 de dezembro),
orientada pelo treinador luso Paulo Bento, no Grupo H.“Acredito
que vamos fazer um grande Mundial, olhando à experiência do treinador e
dos jogadores que servem a seleção nacional. Todos jogam em grandes
clubes da Europa e em torneios como a Liga dos Campeões, e estão
habituados a atingir finais e a disputar apuramentos e fases finais de
campeonatos do Mundo e da Europa”, notou Luís Castro.Portugal
participa pela oitava ocasião, e sexta seguida, no principal torneio
mundial de seleções, para o qual se apurou com duas vitórias sobre
Turquia (3-1) e Macedónia do Norte (2-0) no ‘play-off’, após ter sido
segundo colocado no Grupo A da zona europeia.“Fernando
Santos tem uma larga experiência de selecionador com esta equipa e lote
de jogadores que conhece de forma profunda. Portanto, está tudo reunido
para termos um bom desempenho”, reforçou o treinador natural de Vila
Real, que já comandou Penafiel, FC Porto, Rio Ave, Desportivo de Chaves e
Vitória de Guimarães, na I Liga portuguesa.Desde
há três anos a trabalhar no estrangeiro, Luís Castro foi campeão
ucraniano com o Shakhtar Donetsk (2019/20) e venceu a Taça do Emir do
Qatar pelo Al-Duhail (2021/22), antes de rumar ao Botafogo, do principal
escalão da única nação pentacampeã mundial.“O
Brasil é futebol de manhã à noite. É emoção, sentimento e paixão. É
tristeza profunda quando não se ganha e euforia sem limites quando se
ganha. Por isso, é um país todo à espera do campeonato do mundo de
futebol, que será vivido intensamente e, ainda por cima, debaixo de
temperaturas como as que existem agora”, exemplificou, numa fase do ano
civil em que a primavera austral contrasta com o outono sentido no
hemisfério norte.