Lucros da TAP caíram para 117,8 ME no terceiro trimestre do ano
18 de nov. de 2024, 16:04
— Lusa/AO Online
Segundo
a companhia aérea, o resultado líquido do terceiro trimestre do ano
caiu 62,8 milhões de euros (M€) relativamente ao mesmo período do ano
passado, apesar de ter melhorado em 116,6 ME quando se compara com o
terceiro trimestre de 2019, antes da pandemia.O
EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e
amortizações) recorrente totalizou 372 milhões de euros no terceiro
trimestre do ano, o que representa uma queda de 18,7 ME (-4,8%) em
comparação com o período homólogo.Quanto
aos resultados acumulados a 30 de setembro, nos primeiros nove meses do
ano a TAP transportou um total de 12,3 milhões de passageiros, um
aumento de 1,5% em relação ao ano anterior, atingindo 95% dos valores
alcançados em 2019 (pré-pandemia). O número total de voos operados
diminuiu em 1,1% comparativamente com período homólogo, atingindo 87%
dos níveis pré-crise.A companhia aérea
refere ainda que nos primeiros nove meses do ano as receitas
operacionais chegaram aos 3.252,6 ME, um aumento de 2,8% face ao período
homólogo e de 30,6% face aos primeiros nove meses de 2019, refere um
comunicado da empresa.Relativamente ao
período homólogo, o número de passageiros transportados no terceiro
trimestre deste ano aumentou em 1,3%, enquanto o número de voos operados
diminuiu em 1,9%. Comparando com os valores pré-crise de 2019 (3T19), o
número de passageiros atingiu 91% e os voos operados 84%.As
receitas operacionais totalizaram 1.284,1 ME, aumentando em 2% em
comparação com o período homólogo, atingindo 123% das receitas
operacionais do terceiro trimestre do ano antes da pandemia (2019). Já as receitas de passagens registaram um aumento de 6,2 milhões (+0,5%) face ao período homólogo, atingindo 1.187,5 ME.As
receitas de manutenção cresceram 15,8 milhões (+48,0%) face ao terceiro
trimestre do ano passado, atingindo os 48,7 ME, devido maioritariamente
ao aumento da atividade da oficina de motores.As
receitas de Carga e Correio subiram 3,3 milhões no terceiro trimestre
do ano, para 41,3 ME, registando um aumento de 8,6% em comparação com o
mesmo período do ano passado.Os custos
operacionais recorrentes chegaram aos 1.045,5 ME, um aumento de 6,4%, ou
de 63,3 ME em comparação com o período homólogo, uma variação que
resulta principalmente do aumento dos custos com o pessoal (+44,9 ME ou
26,3%) devido aos novos acordos de empresa - que produziram efeito
apenas no quarto trimestre de 2023, excetuando o acordo com os pilotos,
que entrou em vigor no terceiro trimestre do ano passado - e do aumento
das depreciações e amortizações (+19 ME ou 16,6%).Estes aumentos foram parcialmente contrabalançados pelo decréscimo dos custos operacionais de tráfego (-19,7 ME ou 7,4%).