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Aeroporto
Localização "cristalizada" permite definir território

O ministro das Infraestruturas e Habitação salientou que como a localização do novo aeroporto de Lisboa já está "absolutamente definida e cristalizada" já é possível definir território com uma visão estrutural


Autor: Lusa/AO Online

Na abertura do Congresso Rodoferroviário Português, em Lisboa, Miguel Pinto Luz defendeu que quando se desenha infraestruturas é necessário "ter visão nas políticas públicas de saúde, justiça, sociais", por forma a não serem "meros veículos para mais desequilíbrio territorial e injustiça".

O ministro assegurou que o Governo teve uma preocupação com a justiça territorial, tendo tido esta visão em conta nos investimentos feitos durante a legislatura.

Esta abordagem verifica-se, por exemplo, no investimento na Área Metropolitana e Lisboa, disse o ministro, nomeadamente com o Aeroporto Luís Vaz de Camões que tem agora "a sua localização absolutamente definida e cristalizada", possibilitando "definir território".

É o que está a ser feito com o parque Cidades Tejo, no reforço da A12, A13, com o metro Sul do Tejo e a terceira travessia do Tejo, enumerou Pinto Luz, reiterando que isto está a acontecer "concomitantemente com uma visão infraestrutural que se tem de dar às pessoas que se deslocarem a este território para viver".

Para o ministro, não podem ser criados "guetos onde há grandes infraestruturas" que depois podem não ter impactos se não existir uma visão geral.

Já na Alta Velocidade, notou, o mesmo está a ser feito, nomeadamente na educação, com a articulação com institutos e universidades e com uma "aposta nos centros logísticos no território para a alta velocidade não cair de para-quedas num território não infraestruturado".

A 14 de maio de 2024, o Governo aprovou a construção do novo aeroporto da região de Lisboa no Campo de Tiro em Alcochete, seguindo a recomendação da Comissão Técnica Independente (CTI).