Liliana Cá na final do lançamento do disco, Irina Rodrigues eliminada

Atletismo/Mundiais

19 de jul. de 2022, 12:59 — Lusa/AO Online

Liliana Cá foi a terceira repescada para a final, a disputar na quarta-feira, a partir das 18h30 locais (02h30 de quinta em Lisboa, menos uma nos Açores), com os 61,41 metros do seu segundo arremesso, depois de um nulo, tendo fechado o concurso com 61,01.“Quero melhorar na final e ficar entre as oito primeiras”, afirmou a lançadora natural do Barreiro, de 35 anos, após terminar o Grupo A, vencido pela norte-americana Valarie Allmana, com 68,36, no terceiro lançamento, depois de dois nulos.Cá, quinta em Tóquio2020, que ocupa a mesma posição no ‘ranking’ mundial, com 63,62 metros como melhor marca do ano – longe do seu recorde nacional de 66,40 – não apreciou o seu desempenho.“Não gostei muito. Há dias bons, dias maus e este nem foi muito bom, nem muito mau. Ficar para a final era o objetivo, apesar de a minha época ter começado um bocado tarde”, ressalvou, acrescentando ter tentado um “segundo lançamento mais controlado, para tentar arriscar um pouco no terceiro”.No Grupo B, Irina Rodrigues, de 31 anos e 31.ª posto da hierarquia mundial, com 62,08 este ano e melhor marca pessoal de 63,96, terminou a competição em Eugene2022 no 23.º lugar, com um arremesso a 57,69.“Senti que podia ter feito um pouco melhor, mas tenho de aprimorar a minha técnica para Munique [onde vão ser disputados os Europeus, entre 15 e 25 de agosto]. Acredito que lá vou estar melhor. Era um palco grande, não estava ansiosa, mas estava a fazer muita força para o disco andar e, sem ser desculpa, no terceiro dei mais força e o disco começou a cair (…); fiquei com um bocadinho de raiva, mas é assim”, explicou a lançadora natural de Leiria.Irina Rodrigues terminou o concurso com a marca obtida no terceiro arremesso, depois de ter lançando a 56,79 e 54,89, ficando a cerca de três metros e meio da última repescada para a final, a francesa Melina Robert-Michon, que na segunda-feira celebrou 43 anos.“Não foi, de todo o melhor do meu ano, mas não estou triste, porque acho que consigo fazer melhor no futuro e porque fiz o meu quinto ano de medicina, e ainda vim aos campeonatos do mundo, nos Estados Unidos”, realçou a lançadora do Sporting, assegurando ter “força e coragem para trabalhar por melhores lugares”.O melhor resultado luso no lançamento do disco em campeonatos do mundo foi obtido por Teresa Machado, com o sexto lugar em Atenas1997.