Autor: Lusa/AO Online
"Discutir a vida interna do PSD/Açores na praça pública não é zelar pelo bem do partido, mas sim contribuir para instalar a confusão. Trazer a público questões internas do partido não atinge o presidente e a direção. Pelo contrário, prejudica todo o partido e é fazer o jogo do PS", defendeu o dirigente.
A posição de Gaudêncio foi transmitida à agência Lusa por escrito, e alude a críticas de Pedro Nascimento Cabral, derrotado nas últimas eleições do PSD/Açores, que considerou a marcação do Conselho Regional para uma sexta-feira, 25 de outubro, uma medida com o "propósito de impedir ou dificultar a deslocação dos conselheiros regionais das demais ilhas dos Açores à reunião que pode traçar" o futuro político do partido.
Gaudêncio, na resposta, defendeu que "a convocação do Conselho Regional para uma sexta-feira não é inédita, muito pelo contrário".
"Aliás, nos últimos seis anos, uma em cada três reuniões do Conselho Regional ocorreu num dia de semana. Nessas ocasiões as datas escolhidas nunca foram objeto de qualquer polémica. Fica assim comprovado que não têm fundamento as críticas sobre a data em causa", prosseguiu.
Além disso, concretizou o líder dos sociais-democratas açorianos, "a convocatória foi enviada aos senhores conselheiros com grande antecedência, possibilitando a todos que possam conciliar as suas vidas pessoais e profissionais com a realização desta reunião do Conselho Regional".
No domingo, o PS repetiu nos
Açores a vitória nas legislativas nacionais de 2015, quando o presidente
do partido e ex-presidente do Governo Regional, Carlos César, foi
cabeça de lista e os socialistas elegeram, como agora, três deputados em
cinco possíveis na região.