Líder do PS/Açores reitera disponibilidade para viabilizar orçamento da região
19.º Congresso Regional do PS/Açores
29 de set. de 2024, 14:13
— Lusa
“Nós
já fizemos a nossa opção. Não pedimos. Oferecemos a nossa contribuição.
O Governo Regional escolherá, nesses contextos, se quer aproveitar a
oportunidade de poder ter um orçamento que inclua o nosso contributo ou
se vai permanecer no atalho que tem favorecido de se apoiar na força
extremista e retrógrada com quem se embrulham, dia sim dia não, na
desorientação em que temos vivido”, afirmou.O
presidente do PS/Açores, Francisco César, falava na sessão de
encerramento do 19.º congresso regional do partido, em Ponta Delgada, o
primeiro desde que foi eleito.PSD, CDS-PP e
PPM, que governam a região em coligação desde 2020, elegeram, em
fevereiro, 26 deputados em 57 no parlamento açoriano, por isso
necessitam de três votos favoráveis para fazer passar as suas propostas.No
dia 16 de setembro, o presidente do executivo açoriano, José Manuel
Bolieiro recebeu todos os partidos com assento parlamentar e os dois
maiores partidos da oposição, PS e Chega, manifestaram disponibilidade
para negociar a viabilização do orçamento para 2025.Francisco
César reiterou hoje a disponibilidade do PS para viabilizar o Plano e
Orçamento para o ano de 2025, se houver “um entendimento em 11 medidas”,
das quais destacou um apoio urgente ao alojamento dos estudantes
deslocados, um programa para incentivar o aumento da oferta no acesso à
habitação, um plano específico centrado na frequência do ensino superior
e um programa extraordinário de redução de listas de espera de
cirurgia.“É ao Governo que cabe,
primeiramente, procurar os acordos que permitam a viabilização deste
Plano e Orçamento. Não obstante, nós não podemos ignorar a precariedade
da situação económica e social que a região atravessa. Como ainda ontem
disse, é preciso reagir. É preciso agir já e o PS, mesmo na oposição,
vai contribuir para isso”, vincou.As propostas de Plano e Orçamento para 2025 serão discutidas e votadas na Assembleia Legislativa dos Açores em novembro.No
sufrágio de fevereiro, PSD, CDS-PP e PPM elegeram 26 deputados, ficando
a três da maioria absoluta. O PS é a segunda força no arquipélago, com
23 mandatos, seguido do Chega, com cinco. BE, IL e PAN elegeram um
deputado regional cada, completando os 57 eleitos.