Lei aprovada na especialidade com votos do PS, BE e PAN
Eutanásia
21 de jan. de 2021, 17:46
— Lusa/AO Online
Depois do fim das votações
indiciárias, no início do mês, o CDS pediu o adiamento da votação do
diploma, na comissão, o que só veio a acontecer hoje.Apesar
de votar contra a lei, a bancada do CDS só aprovou os artigos que
garantem o direito à objeção de consciência e sobre os cuidados
paliativos.O trabalho na especialidade
resultou em alterações pontuais, como detalhar melhor as condições em
que a morte medicamente assistida não é punida."Considera-se
eutanásia não punível a antecipação da morte por decisão da própria
pessoa, maior, em situação de sofrimento extremo, com lesão definitiva,
de gravidade extrema, de acordo com o consenso científico, ou doença
incurável e fatal, quando praticada ou ajudada por profissionais de
saúde", de acordo com a redação final aprovada.A
votação final global do diploma, que resulta de projetos do BE, PS,
PAN, Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) e Iniciativa Liberal (IL)
aprovados, na generalidade, em fevereiro de 2020, deverá ser feita na
próxima reunião plenária, em 29 de janeiro.Os
diplomas preveem, nomeadamente, que só possam pedir a morte medicamente
assistida, através de um médico, pessoas maiores de 18 anos, sem
problemas ou doenças mentais, em situação de sofrimento e com doença
incurável.