Autor: Paula Gouveia
Os valores, cedidos pela Secretaria Regional do Trabalho e Solidariedade Social, que têm em conta as despesas de funcionamento fixas dos lares de idosos, aprovadas em sede de Acordo de Cooperação e Funcionamento, são depois complementados com as comparticipações dos idosos e pelas receitas próprias das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS).
Para ter noção dos orçamentos necessários, estes valores médios podem ser multiplicados pelos 31 lares, recolhimentos e centros de cuidados continuados, existentes na Região, com uma capacidade instalada total de 1277 lugares e uma frequência média de 1163 idosos. Tendo em conta a capacidade instalada das valências existentes, a Região gasta em média 645,5 mil euros por mês, cabendo às instituições assegurar os restantes 344,1 mil euros necessários para cobrir as despesas fixas elegíveis à luz dos acordos de cooperação.
Este ano, abrem portas nos Açores dois novos lares de idosos, um nas Lajes do Pico, com capacidade para 19 utentes, e outro nas Lajes das Flores, para 22 idosos, investimentos do Governo Regional avaliados em 172,3 mil euros e 176,8 mil euros, respectivamente.
Neste momento, todas as ilhas estão servidas de, pelo menos um lar de idosos, como acontece em São Jorge (com 75 camas) e no Corvo (dez). Segundo os dados da Secretaria Regional do Trabalho e Solidariedade Social, as ilhas de Santa Maria, Graciosa e Flores dispõem cada uma de dois lares de idosos. A capacidade de acolhimento varia, no entanto, de ilha para ilha: em Santa Maria, os lares existentes têm capacidade para 45 idosos;na Graciosa, são 84 camas; e nas Flores, 40.
No Faial, existem um lar e um centro geriátrico para 130 idosos. A ilha do Pico dispõe de três lares para um total de 100 idosos. E a Terceira, com seis lares e um centro geriátrico pode acolher 388 idosos.
São Miguel, com nove lares de idosos e duas unidades de cuidados continuados, é a ilha com maior capacidade de acolhimento - tem 405 camas para idosos, mas é também a ilha dos Açores, onde as listas de espera para entrar nos lares existentes são superiores, com especial incidência nos núcleos urbanos da Ribeira Grande e Ponta Delgada, segundo os dados da secretaria regional.
De acordo com a Secretaria Regional do Trabalho e Solidariedade Social, o apoio domiciliário, os prestadores de cuidados de idosos, as Unidades Móveis de Reabilitação e os centros de dia para idosos são respostas alternativas aos lares de idosos que podem mesmo contribuir para a redução das listas de espera nas instituições.
“O problema das listas de espera para acolhimento em Lar de Idosos tem sido debelado pela forte aposta nas Redes de Serviços de Apoio Domiciliário, no lançamento da actividade certificada de Prestador de Cuidados a Idosos, numa lógica de proximidade, e no crescimento do número de Centros de Dia, Unidades Móveis de Reabilitação e das equipas técnicas especializadas que, no domicílio dos idosos, melhoram as suas condições de habitabilidade e de qualidade de vida”, refere a tutela.
Tendo em conta todas as valências de apoio ao cidadão sénior, verifica-se que, nos últimos três anos, passou-se de 203 para 215 valências, aumentando desse modo a capacidade de apoio, uma vez que dos 8622 utentes passou-se a prestar cuidados a 9034 idosos.
Para ter noção dos orçamentos necessários, estes valores médios podem ser multiplicados pelos 31 lares, recolhimentos e centros de cuidados continuados, existentes na Região, com uma capacidade instalada total de 1277 lugares e uma frequência média de 1163 idosos. Tendo em conta a capacidade instalada das valências existentes, a Região gasta em média 645,5 mil euros por mês, cabendo às instituições assegurar os restantes 344,1 mil euros necessários para cobrir as despesas fixas elegíveis à luz dos acordos de cooperação.
Este ano, abrem portas nos Açores dois novos lares de idosos, um nas Lajes do Pico, com capacidade para 19 utentes, e outro nas Lajes das Flores, para 22 idosos, investimentos do Governo Regional avaliados em 172,3 mil euros e 176,8 mil euros, respectivamente.
Neste momento, todas as ilhas estão servidas de, pelo menos um lar de idosos, como acontece em São Jorge (com 75 camas) e no Corvo (dez). Segundo os dados da Secretaria Regional do Trabalho e Solidariedade Social, as ilhas de Santa Maria, Graciosa e Flores dispõem cada uma de dois lares de idosos. A capacidade de acolhimento varia, no entanto, de ilha para ilha: em Santa Maria, os lares existentes têm capacidade para 45 idosos;na Graciosa, são 84 camas; e nas Flores, 40.
No Faial, existem um lar e um centro geriátrico para 130 idosos. A ilha do Pico dispõe de três lares para um total de 100 idosos. E a Terceira, com seis lares e um centro geriátrico pode acolher 388 idosos.
São Miguel, com nove lares de idosos e duas unidades de cuidados continuados, é a ilha com maior capacidade de acolhimento - tem 405 camas para idosos, mas é também a ilha dos Açores, onde as listas de espera para entrar nos lares existentes são superiores, com especial incidência nos núcleos urbanos da Ribeira Grande e Ponta Delgada, segundo os dados da secretaria regional.
De acordo com a Secretaria Regional do Trabalho e Solidariedade Social, o apoio domiciliário, os prestadores de cuidados de idosos, as Unidades Móveis de Reabilitação e os centros de dia para idosos são respostas alternativas aos lares de idosos que podem mesmo contribuir para a redução das listas de espera nas instituições.
“O problema das listas de espera para acolhimento em Lar de Idosos tem sido debelado pela forte aposta nas Redes de Serviços de Apoio Domiciliário, no lançamento da actividade certificada de Prestador de Cuidados a Idosos, numa lógica de proximidade, e no crescimento do número de Centros de Dia, Unidades Móveis de Reabilitação e das equipas técnicas especializadas que, no domicílio dos idosos, melhoram as suas condições de habitabilidade e de qualidade de vida”, refere a tutela.
Tendo em conta todas as valências de apoio ao cidadão sénior, verifica-se que, nos últimos três anos, passou-se de 203 para 215 valências, aumentando desse modo a capacidade de apoio, uma vez que dos 8622 utentes passou-se a prestar cuidados a 9034 idosos.