Segundo avançou a Antena1/Açores, três aviões divergiram para Santa Maria, dois da SATA e um avião-ambulância.

O problema terá sido desencadeado pelo lançamento de balões por uma creche próxima, disse ainda a rádio e a televisão públicas regionais.

Contactada pelo jornal Açoriano Oriental, a NAV Portugal explica que “fomos previamente informados por um jardim de infância da intenção de proceder a este lançamento”, sendo que a NAV alertou, “de imediato, que tal iniciativa não poderia realizar-se sem as devidas autorizações, tendo reiterado os riscos que este tipo de atividade representa para a segurança da navegação aérea”.

Apesar do aviso, o “interlocutor em questão informou-nos que iria avançar com o lançamento de qualquer forma”.

Na sequência dessa ação, a NAV Portugal adianta que foi necessário “proceder à divergência de quatro voos - um dos quais ainda regressou a Ponta Delgada -, como medida preventiva para garantir a segurança das operações. A ação provocou igualmente um atraso de aproximadamente uma hora de uma aeronave que se encontrava no solo”.

A NAV Portugal já notificou as autoridades competentes, incluindo a PSP.

Diretor da Coriscolândia diz que teve autorização para lançar os balões

João Pimentel, diretor da Coriscolânida disse ao jornal Açoriano Oriental que todos os anos “contactamos primeiro os serviços aeroportuários para saber a possibilidade de lançar os balões e a que hora podemos. Esse contacto foi feito telefonicamente ontem (quinta-feira) pelas 17h00, voltou a ser feito hoje (sexta-feira) antes da 08h00 e foi indicado que poderíamos fazer o lançamento de balões antes das 11h25”.

João Pimentel diz ainda que mais próximo da hora, “voltamos a fazer o contacto e daí é que surgiram problemas e que deveríamos mandar um email e aguardar. Já nos tinham dado ordem, não é uma coisa viável naquele momento de estarmos a fazer isso”.

O diretos da Coriscolândia sublinha que “não fizemos contra ninguém nem desrespeitando regras nem nada disso; os balões são biodegradáveis. Aconteceu entre as 11h15 e 11h20”, frisando que “aconteceu em cinco minutos e tivemos autorização, quer ontem quer hoje de manhã, pelos serviços aeroportuários”.