Lançada campanha “Seguramente Açoriano” para incentivar consumo
22 de mai. de 2020, 00:00
— AO Online Lusa
Designada “Seguramente Açoriano”, a campanha
arrancou hoje e "apela à participação ativa de todos no fortalecimento
da economia da região", sublinha uma nota do executivo açoriano,
salientando a necessidade de "apoiar quem, durante o confinamento,
fechou portas e suspendeu a sua atividade com o intuito" de proteger os
cidadãos.O executivo regional salienta que
o levantamento progressivo das medidas restritivas "permite a
reabertura gradual do comércio e dos serviços nos Açores", pelo que, no
regresso à chamada "nova normalidade", o Governo açoriano apela "aos
açorianos para reforçarem o consumo dos produtos e serviços dos Açores,
apoiando, deste modo, o emprego e a economia da região". Escolher
o comércio local, consumir os produtos regionais, desfrutar dos sabores
da gastronomia do arquipélago, conhecer ou revisitar os recantos das
paisagens naturais de cada ilha são algumas das propostas desta
campanha.O objetivo é "revitalizar o
mercado interno" com o contributo de todos, considerando que agora é o
momento de todos serem ainda "mais açorianos" e "apoiarem a economia
regional, promovendo a manutenção do emprego, a estabilidade do
rendimento das famílias e a retoma económica". A
reabertura do comércio e serviços na região tem vindo a ser gradual na
sequência do calendário de levantamento das restrições definido pelo
Governo dos Açores.Até ao momento, já
foram detetados na região um total de 146 casos de infeção,
verificando-se 113 recuperados, 16 óbitos e 17 casos positivos ativos
para infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença
covid-19.Os casos ativos dividem-se entre São Miguel (15), Graciosa (um) e Pico (um).A
nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia
de covid-19 já provocou mais de 328 mil mortos e infetou mais de cinco
milhões de pessoas em 196 países e territórios.Mais de 1,8 milhões de doentes foram considerados curados.Em
Portugal, morreram 1.277 pessoas das 29.912 confirmadas como infetadas,
e há 6.452 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.