Lajes: CDS questiona Governo Regional sobre novo estudo
10 de abr. de 2018, 17:06
— Lusa/AO online
Numa
nota enviada às redações, o CDS diz pretender saber "quais os locais
que já foram intervencionados, que intervenções técnicas foram efetuadas
e quais os níveis de poluentes que aí se encontram".O
CDS recorda que a Assembleia da República e a Assembleia Legislativa da
Região Autónoma dos Açores requereram ao Governo da República a
reposição da situação anterior à prática dos danos ambientais provocados
pela utilização militar da base das Lajes. Além
disso, acrescentam que o diretor regional do Ambiente disse na semana
passada existir "intervenção dos Estados Unidos desde setembro de 2012,
mas a ação de descontaminação do terreno tem apresentado resultados que
não têm sido satisfatórios e é preciso ser intensificada e incrementada
no sentido de uma intervenção mais rápida e eficaz”.Na
última reunião bilateral permanente entre Portugal e os Estados Unidos
de América, os norte-americanos “assumiram compromissos no sentido de
incrementar as ações nos sítios que estão a ser objeto de
descontaminação e de desenvolverem análises e intervenções
complementares em outros sete sítios durante o ano de 2018”, vincou
ainda o diretor regional do Ambiente, Hêrnani Jorge, citado pelos
centristas. No
âmbito das declarações proferidas pelo diretor regional, foi anunciado
que o Governo Regional encomendou à Universidade dos Açores um estudo
que prevê, “além da análise dos riscos de contaminação, a identificação
das soluções tecnológicas disponíveis para uma intervenção mais eficaz”."O
CDS pergunta se poderá concluir-se, com a necessidade de um novo
estudo, que o Governo Regional não subscreve tecnicamente as
intervenções realizadas pelos militares norte-americanos e não valida a
eficácia dos procedimentos efetuados", refere ainda o partido, que
pergunta também quais os especialistas que integrarão o estudo e quais
os respetivos currículos técnico-científicos. O
CDS quer também saber qual o custo suportado pelo Governo Regional na
realização do estudo e se este implicará o adiamento de qualquer
diligência prevista no âmbito dos trabalhos de descontaminação.