Autor: Susete Rodrigues/AO Online
Segundo nota de imprensa da autarquia da Lagoa, este congresso pretendeu ser um “fórum de discussão e de divulgação científica, no que diz respeito ao direito penal e às novas tecnologias”, em que participaram juízes, advogados, procuradores, professores universitários da área científica do direito e da engenharia informática, e membros das forças policiais, nacionais e estrangeiros.
Para a autarca, foi “com grande entusiasmo que o concelho de Lagoa acolheu esta conferência”, organizada em conjunto pela Universidade Católica Portuguesa, pela Universidade de Vigo e pela Universidade dos Açores, a que a Câmara Municipal de Lagoa teve a honra de se associar.
Citada na nota de imprensa, Cristina Calisto, afirmou que “este é um evento importante, que apesar de não ser uma matéria da alçada do município, nem tão pouco regional, nos vem sensibilizar para um assunto de relevância na atualidade que é a justiça penal, associada às novas tecnologias, dois temas que interessam aos cidadãos e que têm especial relevância nos dias que correm”, acrescentando que “cada vez mais a sociedade contemporânea é dominada pelas novas tecnologias, que a cada dia que passa são movidas por uma rapidíssima evolução e por uma capacidade expansiva inerente, em todos os âmbitos da nossa vida quer pessoal, quer profissional e até mesmo social”.
Sobre as novas tecnologias, a presidente da Câmara Municipal de Lagoa considera que “são inegáveis os avanços que as novas tecnologias trouxeram à sociedade moderna, encurtando distâncias, facilitando formas de comunicação, otimizando o tempo, transformando as novas tecnologias em ferramentas indispensáveis, conferindo a determinados procedimentos serem mais práticos, menos morosos e até mais económicos”.
No entanto, há que ter em conta os
riscos inerentes a essa utilização de que é bom exemplo o crime
cibernético, que constitui uma “enorme preocupação” na
atualidade.