LactAçores investe 1,6 ME em requalificação de armazém logístico em Vila Franca de Xira
10 de dez. de 2021, 16:44
— Lusa/AO Online
Pedro
Tavares, presidente da LactAçores, União de Cooperativas Produtoras de
Laticínios dos Açores, considerou o investimento “importante para a
empresa, para o setor e para os Açores”, projetando-os “para a
competitividade, a modernização, inovação e sustentabilidade”.Em
comunicado, refere-se ainda que a LactAçores tem atualmente a estrutura
operacional assente em quatro plataformas localizadas em São Miguel,
São Jorge, Faial, no arquipélago dos Açores, e em Vila Franca de Xira,
onde adquiriu o primeiro armazém em 2004 com apenas 2.300 metros
quadrados."Desde
então, o volume de faturação passou 29 para 83 milhões de euros em
2020, e a comercialização de 25 para 73 milhões de litros de leite, de
6.500 toneladas de queijos e manteigas para as atuais 11.500 toneladas",
adianta a LactAçores, numa nota enviada às redaçõesA
LactAçores é uma União de Cooperativas produtoras de lacticínios e
integra a Unileite (S. Miguel), Uniqueijo (S. Jorge), Calf (Faial). Representa quase duas dezenas de marcas de renome nacional e marca presença em 20 países distintos. Conta
atualmente com cerca de 900 produtores, emprega 600 trabalhadores e
recolhe e transforma através das suas associadas, cerca de 40% do leite
dos Açores.Na
sessão de inauguração, que contou também com o presidente do Governo
Regional, José Manuel Bolieiro, o responsável da LactAçores salientou o
papel "imprescindível” da união de cooperativas “nos momentos de maiores
dificuldades das suas associadas e do trabalho desempenhado na
convergência dos resultados".Destacando
as características dos produtos regionais, reconhecidos pela natureza,
pelo bem-estar animal, o presidente da LactAçores apelou ao
reconhecimento e valorização dos laticínios açorianos perante a
distribuição, “cuja posição se quer mais equitativa na cadeia de valor e
na distribuição do rendimento”.Pedro
Tavares considerou que, “se essa valorização não se efetuar de forma
célere e com eficácia por parte da distribuição perante o consumidor”,
se corre “o risco de perder, a curto prazo e de forma irremediável,
produtores, postos de trabalhos e empresas”.