Autor: Susete Rodrigues
Em nota de imprensa, presidente do executivo regional, refere que Laborinho Lúcio "foi um amigo dos Açores e um açoriano de coração, de trato afável, de espírito culto e inteligência serena. Recordá-lo é celebrar um humanista que acreditava no poder da palavra, na força da justiça e no valor da participação cívica como instrumentos de progresso coletivo".
Entre 2003 e 2006, Laborinho Lúcio exerceu o cargo de Ministro da República para a Região Autónoma dos Açores, função que "desempenhou com elevado sentido institucional e com um profundo respeito pelas instâncias de governo próprio", afirmou José Manuel Bolieiro, citado na nota de imprensa, acrescentando que nos Açores, "deixou o exemplo de um homem de diálogo, atento às pessoas e às realidades de cada ilha, amigo da Autonomia e da cidadania açoriana, que sempre valorizou como expressão viva da democracia".
Figura de raro equilíbrio entre o saber e a humanidade, Álvaro Laborinho Lúcio "dedicou a sua vida à justiça, à educação e à valorização da cidadania, causas que sempre entendeu como pilares essenciais de uma sociedade livre e democrática. A sua visão do Direito, centrada nas pessoas e na dignidade humana, marcou gerações e continua a inspirar quem acredita que o conhecimento e a ética podem transformar o país", disse ainda o presidente do Governo dos Açores.
A finalizar a nota, o Governo dos Açores refere que "associa-se à dor da família, dos amigos e de todos quantos, em Portugal e nos Açores, lamentam a perda de uma personalidade distinta, cuja memória permanecerá como exemplo de integridade, sabedoria e compromisso com o bem comum".