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Junta de São Sebastião defende intervenção articulada e de proximidade

O presidente da Junta de Freguesia de São Sebastião, no centro da cidade de Ponta Delgada, defende a convergência de instituições para intervir “sem capelinhas” no problema da da indigência, dos sem-abrigo e da toxicodependência, defendendo um acompanhamento de proximidade destas situações, garantindo-se a segurança dos técnicos no seu trabalho. 


Autor: Rui Jorge Cabral

Em declarações ao Açoriano Oriental, o presidente da Junta de Freguesia de São Sebastião, José Maria Rego, lembra que “o que vemos são casas superlotadas com 10 e 12 pessoas”, defendendo não só melhores condições habitacionais para acolher esta população em risco, como também a existência de técnicos sociais, eventualmente acompanhados pela PSP para uma maior segurança da sua atuação, para fazer um acompanhamento de proximidade com com os indigentes, os sem-abrigo e os toxicodependentes.

Refira-se que a Junta de Freguesia de São Sebastião realizou na noite da passada segunda-feira uma reunião alargada no SalãoMultiusos nos Bairros Novos, onde participaram cerca de 80 pessoas e que teve como tema o problema da insegurança no centro da cidade de Ponta Delgada.

O autarca explica que esta reunião aconteceu “devido à preocupação que os habitantes estão a demonstrar perante uma situação, a olhos vistos, de delinquência, tráfico e indigência”.

Nesta freguesia do centro da cidade, existe um sentimento de “falta de segurança” perante a “quase impunidade” dos comportamentos desviantes, que se refletem em “furtos e desacatos, alguns deles mais violentos, bem como o tráfico de droga, que já é feito com uma ligeireza como se nada fosse”, alerta José Maria Rego.