João Rodrigues suspenso por sete anos e outros seis ciclistas da W52-FC Porto por três
4 de out. de 2022, 12:03
— Lusa/AO Online
Segundo a lista de
sanções disciplinares atualizada pela Autoridade Antidopagem de
Portugal (ADoP), João Rodrigues vai cumprir um castigo de quatro anos
imposto pela União Ciclista Internacional, por anomalias no passaporte
biológico, e outros três anos por “posse de método proibido”. Rui
Vinhas e Ricardo Mestre, vencedores da Volta a Portugal em 2016 e 2011,
respetivamente, são sancionados por três anos, por “posse de substância
proibida e método proibido”, o mesmo motivo evocado pela ADoP para
suspender por igual período Ricardo Vilela, Daniel Mestre, José Neves e
Samuel Caldeira.No final de abril, 10
ciclistas da W52-FC Porto foram constituídos arguidos e o diretor
desportivo da equipa, Nuno Ribeiro, foi mesmo detido, assim como o seu
adjunto, José Rodrigues, no decurso da operação ‘Prova Limpa’, a cargo
Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto.Na
operação policial, “foram apreendidas diversas substâncias e
instrumentos clínicos, usados no treino dos atletas e com impacto no seu
rendimento desportivo", detalhou então a Polícia Judiciária. A 15 de julho, oito ciclistas (João Rodrigues, Joni Brandão, Rui Vinhas,
Ricardo Mestre, Ricardo Vilela, José Gonçalves, Samuel Caldeira e Daniel
Mestre) foram suspensos preventivamente pela Autoridade Antidopagem de
Portugal (ADoP), que, em finais de agosto, suspendeu também José Neves e
Jorge Magalhães.A União Ciclista Internacional (UCI) viria a retirar a licença desportiva à W52-FC Porto antes da Volta a Portugal.