João Almeida quer fortalecer partido e depois pensar em plataforma alternativa ao PS
22 de jan. de 2020, 15:49
— Lusa/AO Online
"Temos
em primeiro lugar que fortalecer o CDS e fazer o CDS recuperar a
representatividade que tinha, e depois trabalhar uma plataforma
alternativa ao socialismo, à direita do PS, e, portanto, aí obviamente
que as pontes com o PSD são sempre importantes", considerou o dirigente
centrista, falando à agência Lusa na ilha Terceira, nos Açores.No
que refere à região autónoma, João Almeida garante, a ser eleito líder
do CDS, um "acompanhamento muito próximo para o desafio eleitoral" deste
ano, as regionais.E prosseguiu: "Conheço
as nove ilhas dos Açores, conheço os 19 concelhos, já fiz várias
campanhas regionais aqui e sou eu que acompanho as matérias relativas à
região na Assembleia da República".A Lei
do Mar e matérias referentes à Base das Lajes e à "importância
geoestratégica dos Açores" são assuntos destacados pelo candidato como
essenciais para a região.Os candidatos à
liderança do CDS são Abel Matos Santos, João Almeida, Filipe Lobo
d'Ávila, Francisco Rodrigues dos Santos e Carlos Meira.O
28.º Congresso nacional, marcado para 25 e 26 de janeiro em Aveiro, vai
eleger o sucessor de Assunção Cristas na liderança dos centristas, que
decidiu deixar o cargo na sequência dos maus resultados nas legislativas
de outubro de 2019 – 4,2% e cinco deputados.