Itália regista 448 mortes nas últimas 24 horas e teme novo aumento de casos
Covid-19
11 de jan. de 2021, 17:18
— Lusa/AO Online
O aumento nos óbitos,
superior aos 361 registados no domingo, eleva o saldo para 79.203 mortes
desde o início da emergência sanitária em meados de fevereiro de 2020.Por
outro lado, as novas infeções, 12.532, representam o menor aumento da
última semana, mas é habitual que à segunda-feira se encontrem menos
contágios devido ao menor número de exames realizados durante o fim de
semana, apenas 91.656 desde domingo.A
pressão sobre os hospitais continua a aumentar: das 575.959 pessoas
atualmente infetadas, apesar de a grande maioria estar isolada em casa
com poucos sintomas, 26.245 pacientes foram hospitalizados, uma subida
de 203 no último diaDesses, 2.642 estão internados em unidades de cuidados intensivos, mais 27 do que no domingo.Até ao momento, 654.352 pessoas receberam a vacina em Itália, das quais 524.716 são profissionais de saúde.As
regiões com maior número de novos casos detetados são Emília-Romanha
(1.942), Véneto (1.715), Sicília (1.587) e a Lombardia (1.488), os
territórios com mais limitações atualmente.O
primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, expressou o receio de
uma “nova subida que está a chegar também” a Itália da mesma forma que
afetou outros países europeus como a Alemanha, Irlanda ou Reino Unido,
tendo prevenido para novos “sacrifícios”.O
seu governo está a trabalhar atualmente nisso, ao estabelecer novas
medidas que substituam o atual decreto que expira na sexta-feira.O
ministro da Saúde, Roberto Speranza, reuniu-se com os representantes
das regiões e defendeu as medidas impostas no Natal, com 10 dias de
confinamento, sem as quais o país “teria números [de contágio] maiores”,
assegurou.De qualquer forma, desde hoje
até sexta-feira, enquanto se aguarda o novo decreto, o país está
dividido em duas cores: amarelo, de risco leve, e o laranja, de risco de
contágio intermédio.Nesta cor estão as
regiões mais afetadas pela pandemia: Lombardia, Véneto, Emília-Romanha,
Calabria e Sicília. Nesses locais, bares e estabelecimentos estão
encerrados ao público e só podem vender para levar, entre outras
restrições.