Itália impõe novas medidas restritivas para conter a pandemia
Covid-19
13 de out. de 2020, 15:47
— Lusa/AO Online
O
decreto, assinado pelo primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte,
válido por 30 dias, proíbe bares e restaurantes de atender e servir
bebidas alcoólicas a clientes que não estejam sentados após as 21h00. O
encerramento destes estabelecimentos deve ser à meia-noite.O
documento proíbe festas e celebrações em espaços exteriores e também em
locais fechados, limitando a seis o número de convidados em casa.Itália
registou 4.619 novos casos de covid-19 na segunda-feira, um recorde
desde abril, mas que parece estabilizado e muito mais baixo do que as
taxas de contaminação observadas, por exemplo, em França ou em Espanha.O
país tenta evitar um novo confinamento geral como o da primavera, que
prejudicou a atividade da terceira economia da zona do euro.O
decreto foi negociado com as regiões, responsáveis diretas pela gestão
da saúde, mas o chefe do Governo não descartou a adoção de medidas ainda
mais coercitivas no futuro caso a situação continue a se agravar.Também
estão proibidos quaisquer desportos de contacto que não sejam
organizados por uma associação que possa manter regras de
distanciamento. Casamentos e batismos não podem acomodar mais de 30
pessoas.Desde a semana passada, o uso de
máscara, já amplamente respeitado, passou a ser obrigatório em todo o
país, inclusive nos espaços exteriores.Ao
mesmo tempo, a Itália também flexibilizou seu protocolo de saúde
vinculado à quarentena de casos de contacto e ao isolamento de casos
positivos.Até ao momento, em caso de teste
positivo, a regra era impor 14 dias de isolamento e dois testes
negativos ao final desse período para poder sair de casa.Agora a quarentena será de dez dias e um único teste negativo será o suficiente para estabelecer que uma pessoa está curada.