A reunião surge um dia depois de um pedido do governo neste sentido e de um palestiniano de Jerusalém Oriental ter cometido um atentado no centro da cidade, do qual resultaram quatro mortos e dezenas de feridos, antes de ser abatido.

    “É preciso parar os ataques terroristas perpetrados pelos árabes de Jerusalém Oriental. Se para isso tivermos de recorrer a meios dissuasivos ou destruir casas, avançaremos”, afirmou o primeiro-ministro Ehud Olmert, citado hoje pelo site na Internet do jornal Yédiot Aharonot.

    Em 2005, o general Moshé Yaalon, antigo chefe de Estado-Maior, ordenou o fim desta prática depois de uma comissão de inquérito ter concluído que ao contrário de ser dissuasiva esta medida incentivava os palestinianos a perpetrar atentados.

    “A seguir a um pedido do governo, o procurador-geral de Estado, Menahem Mazur, examinará quinta-feira os problemas legais que podem surgir devido à destruição de casas em Jerusalém Oriental”, conquistada e anexada por Israel em 1967, indicou um porta-voz do Ministério da Justiça.

    As recomendações do procurador geral serão posteriormente apresentadas ao governo.

    As formações da oposição de direita estão a tentar promover seis textos que prevêem privar as famílias de terroristas da cidadania israelita.