IRS automático chega a três milhões de agregados familiares em 2018
14 de dez. de 2017, 15:39
— Lusa/AO online
O
decreto regulamentar aprovado alarga "a base dos agregados e das
famílias que podem beneficiar da facilidade e da comodidade, seja
através do Portal das Finanças, seja através de uma aplicação no
'smartphone' ou no 'tablet' que possam submeter o IRS automático", disse
o governante em conferência de imprensa, no final do Conselho de
Ministros.Em
2017, o IRS automático abrangeu os contribuintes com rendimentos do
trabalho dependente e de pensões sem filhos e, em 2018, a declaração
automática vai passar a incluir agregados com dependentes, bem como
contribuintes que usufruam de benefícios fiscais relativos a donativos."Este
ano que passou, num universo potencial de 1,8 milhões de agregados que
podiam beneficiar do IRS automático, utilizaram essa faculdade 800 mil
pessoas e, com este alargamento, serão 3 milhões de agregados que
poderão usar a faculdade de aceder ao IRS automático", explicou o
governante. Segundo
disse, "trata-se de uma opção do contribuinte", ou seja, a Autoridade
Tributária faz o pré-preenchimento da declaração de IRS e os
contribuintes, ao entrarem com a sua senha, decidem validar ou não a
declaração.Por
outro lado, António Mendonça Mendes explicou que o IRS automático
"evita o pagamento de coimas por atraso", uma vez que se a declaração
não for entregue dentro do prazo, o sistema assume a mesma como
validada.