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PRR
IP e Banco de Fomento são maiores beneficiários com mais de 500 ME recebidos

A Infraestruturas de Portugal (IP) e o Banco Português de Fomento são os beneficiários finais que recebem uma maior fatia do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), somando mais de 500 milhões de euros


Autor: Lusa/AO Online

A IP tem destinado um total de 279.175.975 euros, que está associado a medidas como acessibilidade rodoviária, ligações transfronteiriças, digitalização do transporte ferroviário ou aumento da capacidade da rede, segundo uma listagem divulgada por Bruxelas.

Segue-se o Banco Português de Fomento, com um montante de 264.137.500 euros para a capitalização das empresas e resiliência financeira e para a recapitalização do sistema empresarial Açores.

Em terceiro lugar surge a secretaria-geral da Educação e Ciência, com 228.166.103 euros, a utilizar em medidas como redes culturais e transição digital e na administração pública capacitada.

O IHRU - Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (168.489.290 euros) e o Ministério da Defesa Nacional – Marinha (146.987.699 euros) fecham o ‘top cinco’.

Destacam-se ainda o Metro do Porto, com 115.565.104 euros para, entre outros, o investimento no alargamento da rede, e o Município de Lisboa, com 110.599.761 euros para medidas como o programa de apoio ao acesso à habitação e o alojamento estudantil a preços acessíveis.

Com mais de 50 e menos de 100 milhões de euros destinados surgem os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (94.149.589 euros), o Instituto de Informática (89.710.861 euros), o Instituto de Gestão Financeira da Educação (80.731.045 euros), Metropolitano de Lisboa (75.315.781 euros), a Agência para a Modernização Administrativa (66.470.337 euros), o Centro de Engenharia e Desenvolvimento (64.795.743 euros) e o Estado Maior da Força Aérea (63.437.877 euros).

Neste grupo incluem-se também a Administração regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (59.805.324 euros), o Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos de Justiça (53.486.541 euros) e o ICNF – Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (50.267.820 euros).

Por sua vez, no fundo da tabela estão a CAIMA (11.229.734 euros), a Bondalti Chemicals (11.258.130 euros), o Município do Barreiro (11.259.571 euros), a 3Xp Global (11.278.476 euros) e o Subfundo Cabeço da Bola (11.656.504 euros).

O PRR pagou 9.211 milhões de euros aos seus beneficiários até outubro, o que representa 41% da dotação, segundo o relatório de monitorização divulgado na semana passada.

O PRR, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.

Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.