Investigadora residente nos Açores com bolsa da National Geographic
11 de mai. de 2021, 13:43
— Lusa/AO Online
A
investigadora espanhola de 32 anos, residente na Horta, ilha do Faial,
desde 2016, "irá filmar com câmaras de vídeo infravermelho as excursões
das crias" de cagarros "durante os meses anteriores à saída definitiva
dos ninhos", segundo uma nota de imprensa divulgada, esta terça-feira, pela
Universidade dos Açores."O projeto
inicia-se a 15 de maio e o trabalho de campo decorrerá de julho a
novembro, quando as crias estão nos ninhos", adianta a nota."Como
muitas outras aves marinhas, as crias de cagarro deixam os seus ninhos à
noite para exercitar as asas e alisar as penas. Ainda é pouco conhecido
este período de desenvolvimento das crias" pelo que a investigadora
"irá filmar com câmaras de vídeo infravermelho" as “excursões” das crias
durante os meses anteriores à saída definitiva dos ninhos", explica.Citada
na nota, a bióloga marinha realça que "este conhecimento será
importante para o planeamento de futuras campanhas de conservação,
aumentando a consciência pública sobre as aves marinhas e contribuindo
com novos dados para a comunidade científica.”Miriam
Cuesta, trabalhou entre 2016 e 2019 como estagiária e técnica superior
no grupo das Aves Marinhas do Okeanos-UAç (um centro de investigação da
Universidade dos Açores vocacionado para o estudo dos recursos vivos
marinhos no arquipélago açoriano) e no Departamento de Oceanografia e
Pescas da UAç.Em 2020 Miriam Cuesta
finalizou o mestrado em Estudo Integrados dos Oceanos pela Universidade
dos Açores, tendo recebido a medalha de mérito escolar 2019/2020. É atualmente colaboradora eventual do centro Okeanos.