Impressão digital levou à captura do foragido George Wright
Uma impressão digital no cartão do cidadão português foi o motivo que levou a Polícia Judiciária a encontrar o norte-americano George Wright, que andava fugido às autoridades há 41 anos.

Autor: Lusa/AO online
Segundo a agência Associated Press (AP), foi a impressão digital de George Wright, condenado em 1962 por homicídio, que denunciou a sua presença em Portugal.

Na segunda-feira, a Polícia Judiciária (PJ) capturou George Wright, em Sintra, onde residia, no cumprimento de um mandado internacional de detenção.

Está em prisão preventiva e o Tribunal da Relação de Lisboa irá agora decidir uma eventual extradição, a que Wright se opõe

Wright vivia há cerca de 20 anos em Portugal sob identidade falsa, com o nome de José Luís Jorge dos Santos, tendo dois filhos de 24 e 26 anos. Casou-se em território nacional.

George Wright foi condenado em 1962 por homicídio e fugiu da cadeia de Bayside, em Leesburg (Nova Jérsia), em 1970.

Dois anos mais tarde desviou um avião de uma companhia aérea norte-americana e pediu asilo à Argélia. O Governo argelino devolveu o avião e o resgate aos EUA, a pedido da Administração norte-americana, e deteve os sequestradores temporariamente.

Os cúmplices de Wright foram mais tarde presos, julgados e condenados em Paris em 1976. Wright foi o único que se manteve em fuga, até ser capturado pelas autoridades portuguesas.