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Ilha de São Jorge “está melhor do que alguma vez esteve”

O presidente do Governo dos Açores defendeu que São Jorge “está melhor do que alguma vez esteve” na saúde, economia e acessibilidades, após o presidente do Conselho de Ilha ter mostrado “tristeza” pelo não cumprimento de reivindicações.


Autor: Lusa/AO Online

“São Jorge está hoje melhor do que alguma vez esteve na sua componente produtiva, na empregabilidade, na recetividade, acessibilidade e cuidados de saúde. Era ver, antes deste governo, o estado do centro de saúde de Velas e hoje o estado que está”, declarou José Manuel Bolieiro.

O líder do executivo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) falava aos jornalistas após a reunião do Conselho de Ilha de São Jorge que decorreu na Calheta.

Bolieiro realçou que aquele Conselho de Ilha “apresentou um memorando muito extenso e que mereceu por parte de todos os membros do governo uma explicação detalhada do tanto feito e do que está em curso”, garantindo que as “prioridades” de São Jorge estão asseguradas.

O presidente do Governo Regional exemplificou com o investimento no centro de saúde de Velas, o aumento das acessibilidades à ilha e o compromisso do executivo em apoiar a obra da frente mar da Calheta.

“O que é natural nestas matérias, e eu não cedo, é que o governo olhe a floresta. Vê a região e as nove ilhas quanto a necessidades e prioridades. (…) A ambição de querer mais eu aceito enquanto local. Não posso aceitar é que haja excesso quando ainda falta em outras ilhas”, alertou.

Já o presidente do Conselho de Ilha realçou os “pontos que ficam por fazer”, como as vias de acesso secundário aos dois concelhos de São Jorge (Calheta e Velas).

“Um Conselho de Ilha e um jorgense que se preze nunca sairá totalmente satisfeito. Vimos aqui que o investimento do Governo Regional não poderá contemplar na totalidade todos os pontos indicados no memorando. Isso já nos entristece um pouco”, afirmou Hélder Martins.

E acrescentou: “Estes pontos que ficam por fazer são obras de grande investimento, tal como as vias de acesso secundário à Calheta e a Velas. Na sequência da crise sismovulcânica que tivemos [em 2022], vimos que seria uma necessidade”.