IL/Açores recusa comprometer futuro da região para "satisfazer apetites pessoais ou partidários"
22 de nov. de 2021, 13:35
— Lusa/AO Online
“O Plano e
Orçamento [regionais para 2022] encerram, de novo, milhões de supostos
investimentos, que ao invés de potenciarem retorno, geram encargos. Tudo
faremos para alterar o modo de planear e orçamentar. Há razões
poderosíssimas para combatermos o endividamento”, frisou Nuno Barata, na
intervenção de abertura do debate sobre o Plano e Orçamento regionais
para 2022, na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores
(ALRAA), na cidade da Horta, ilha do Faial.“Não
temos o direito de hoje, para satisfazer apetites pessoais ou
partidários, comprometer o futuro”, alertou o deputado da IL, com quem o
PSD assinou um acordo de incidência parlamentar tendo em vista uma
maioria absoluta de deputados por parte dos partidos de Governo de
coligação com o CDS-PP e o PPM.Nuno Barata
alertou que a “classe média tem vindo a perder poder de compra”, sendo
“os novos pobres”, e lembrou que se apresentou ao eleitorado nas
legislativas regionais de 2020 com a “determinação em fazer a
diferença”.“Um deputado liberal foi toda a
diferença. Foi essa a frase nos nossos documentos de campanha. Fazer a
diferença é a obrigação que temos perante os eleitores”, afirmou.Para Barata, “um plano por cumprir é um plano de promessas falhadas”.“Quando se falham promessas coloca-se em causa a própria democracia. Boas contas são o nosso desígnio”, disse.A
proposta final do Orçamento para 2022 do Governo Regional, entregue no
início do mês na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores
(ALRAA), é de dois mil milhões de euros, 800 milhões dos quais
destinados a investimento.O endividamento, que na anteproposta se situava nos 295 milhões de euros, desceu para os 170 milhões.