Igreja de Fajã de Baixo reabre a 25 de Março

26 de out. de 2007, 17:08 — João Alberto Medeiros

A Igreja Paroquial de Fajã de Baixo, vai reabrir ao público a 25 de Março, depois de mais um ano encerrada ao público. O culto tem vindo entretanto a decorrer na Casa Museu de Natália Almeida. No dia de reabertura da Igreja de Nossa Senhora dos Anjos, o Bispo de Angra e Ilhas dos Açores, D.Aurélio Granada Escudeiro, vai presidir à eucaristia que será celebrada justamente para marcar a data festiva para a comunidade de Fajã de Baixo. Aquele templo, classificado como imóvel de interesse público, está a ser alvo de obras de restauro iniciadas no ano transacto. As obras em curso estão orçadas em cerca de 800 mil euros, contemplando trabalhos de consolidação, restauro dos elementos decorativos e correcção de dissonâncias arquitectónicas. O padre Victor Arruda encontra-se entretanto no Canadá, onde irá receber os valores angariados num jantar, pela comunidade fajanense emigrada naquele país. Visando igualmente a angariação de fundos, a paróquia vai promover entretanto um jantar de São Martinho. O pároco não deixa de referir que o povo “tem sido extremamente generoso” para com a realização da obra de beneficiação do templo. Para o padre Victor Arruda, a reabilitação da Igreja representa “um momento importante” da comunidade, tendo em conta que há mais de sessenta anos que não se realizavam grandes reparações no templo. O Governo dos Açores já disponibilizou 515 mil euros para as obras de beneficiação da igreja, em duas tranches, uma vez que se está peranmte um imóvel classificado. O valor dos paroquianos já atingiu os 210 mil euros, num grande esforço por parte da comunidade. O papel decisivo da comunidade Depois da Igreja de Nossa Senhora de Oliveira, na Fajã de Cima, é a vez da Igreja de Nossa Senhora dos Anjos, na Fajã de Baixo. Tratam-se de dois imóveis que representam o património religioso na ilha e que servem duas das mais populosas localidades do concelho d e Ponta Delgada, devido à sua proximidade da maior urbe dos Açores. Em ambos os casos, os contributos da comunidade local revelaram-se de crucial importância, face aos problemas financeiros que a Diocese de Angra e Ilhas dos Açores atravessa e que a impossibilita de assumir os encargos financeiros inerentes à obra. Em ambos os casos foram realizados vários peditórios, porta a porta, nas comunidades locais, que sempre corresponderam, apesar dos parcos orçamentos que possuem, ao apelo da Igreja.