IEFP já apoiou 1.800 postos de trabalho afetados pelos incêndios
10 de abr. de 2018, 09:24
— Lusa/AO online
No
contexto do incentivo financeiro extraordinário às empresas para a
manutenção dos postos de trabalho, o IEFP já apoiou cerca de 1.800
postos de trabalho, estando pagos seis milhões de euros, de um total de
7,6 milhões aprovados, afirmou à agência Lusa fonte do gabinete do
Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSS).De
acordo com o MTSS, foram "igualmente encaminhados para ações de
formação cerca de 11.900 desempregados que ficaram sem trabalho ou cujas
empresas deixaram de ter capacidade produtiva na sequência dos
incêndios, ou ainda desempregados residentes nos concelhos afetados"."Foi
igualmente dada prioridade de seleção e encaminhamento para medidas
ativas de emprego a 3.900 desempregados afetados pelos incêndios ou
residentes nos concelhos afetados", realçou o ministério, referindo que,
nesta medida, "já foram pagos cerca de 600 mil euros, até à data".De
entre as outras medidas aprovadas para apoiar as zonas afetadas, o MTSS
contabiliza 467 processos aprovados - entre entidades empregadores e
trabalhadores independentes - de adesão a um regime excecional e
temporário de isenção, total ou parcial, do pagamento de contribuições à
Segurança Social.O
Ministério do Trabalho regista também 16 beneficiários da medida de
suspensão de processos de execução fiscal a empresas e trabalhadores
independentes das zonas afetadas pelos incêndios de outubro.Relativamente
ao diferimento de seis meses no pagamento de contribuições para as
empresas da área do turismo, registaram-se 16 beneficiários.De
acordo com fonte do gabinete do Ministério do Trabalho, Solidariedade e
Segurança Social, até ao momento e apenas para a recuperação dos
incêndios de outubro, "as medidas de políticas públicas" desta tutela
contabilizam "cerca de 10,6 milhões de euros já pagos".Fonte
do MTSS explicou que os dados "reportam maioritariamente ao mês de
março", sendo que "os balanços apresentados não se encontram fechados,
tendo em conta o caráter contínuo de muitos dos apoios".Os
incêndios de outubro de 2017, que atingiram 36 concelhos da região
Centro, provocaram 49 mortos e cerca de 70 feridos, e destruíram total
ou parcialmente perto de 1.500 casas e cerca de meio milhar de empresas.Extensas
áreas de floresta e de terrenos agrícolas foram igualmente destruídas
pelos fogos, que afetaram de forma mais grave os municípios de Castelo
de Paiva e Vagos, no distrito de Aveiro; Oleiros e Sertã (Castelo
Branco); Arganil, Figueira da Foz, Lousã, Mira, Oliveira do Hospital,
Pampilhosa da Serra, Penacova, Tábua e Vila Nova de Poiares (Coimbra);
Gouveia e Seia (Guarda); Alcobaça, Marinha Grande e Pombal (Leiria); e
Carregal do Sal, Mortágua, Nelas, Oliveira de Frades, Santa Comba Dão,
Tondela e Vouzela (Viseu).