De acordo com nota, o objetivo do
evento é “celebrar essa arte de e com as palavras, fazer música
e desconstruir imaginários”
A nota explica que “esta edição do
Smog - Poesia acontece com um ano de atraso por causa da pandemia que
a todos nos confinou, que a todos cortou a liberdade. E regressa no
mês da poesia e das árvores, para celebrar a arte de fazer versos,
devolvendo a poesia de Marcolino Candeias (1952-2016) à cidade.
Regressa para celebrar Pedro da Silveira (1922-2003), no centenário
do seu nascimento e recordar o de Natália Correia (1923-1993) que
está aí ao virar da esquina. Regressa para divulgar as poéticas de
J. H. Santos Barros (1946-1983) e de Mário Machado Fraião
(1952-2010). Ou para dar a conhecer livros novos de novos autores,
como Madalena Ávila, Alexandre Borges, Vítor Teves ou Leonardo, e
para debater a felicidade e a poesia feminina, pela voz de Ângela
Almeida, Madalena Ávila ou Luísa Ribeiro. Havendo ainda espaço
para um diálogo entre dois poetas da nova geração açoriana, que
trocarão argumentos sobre o que é isso de ser poeta e questões
correlacionadas”.
Desta forma, Renato Filipe Cardoso
veste a pele de 'Sem Frei' na Língua e traz-nos a sua 'Missa
Maldita', uma viagem pelos interstícios da poesia de teor satírico,
sarcástico, irónico, muitas vezes escatológico e profano, quando
não herege e blasfemo.
Zeca Medeiros leva-nos por outra
viagem, com o seu filme “O livreiro de Santiago”, a da vida do
corvino Carlos Jorge Nascimento, que foi o primeiro editor de dois
autores chilenos premiados com o Nobel da Literatura, Gabriela
Mistral e Pablo Neruda.
António Carlos Cortez, poeta, crítico
literário, investigador e professor, seduz públicos diferentes, o
escolar e o prisional, com poesia de diferentes ritmos e assuntos.