Autor: Lusa/AO Online
"Apelamos às partes para que ponham em prática as decisões adoptadas durantes as cimeiras do G20 de Washington e de Londres", afirma o presidente chinês no texto de duas páginas.
Hu Jintao manifesta-se igualmente favorável a um aumento da representação dos países em vias de desenvolvimento.
A China é membro do G5, grupo que reúne as cinco principais economias emergentes: África do Sul, Brasil, China, Índia e México.
A Itália, que exerce este ano a presidência do G8 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido e Rússia), convidou os dirigentes do G5 para estarem em L'Aquila, cidade onde decorrerá entre quarta-feira e sexta-feira a cimeira do grupo das economias mais industrializadas do mundo.
Hu Jintao deverá reunir-se em Roma com o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, antes da cimeira.
Em Abril passado, os chefes de Estado e de Governo que participaram na cimeira do G20 realizada em Londres comprometeram-se a cooperar no sentido de relançar a economia mundial e prometeram igualmente aumentar os recursos do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial.
Segundo o primeiro-ministro italiano, a cimeira de L'Aquila representará "90 por cento da economia mundial".
As alterações climáticas, a segurança alimentar, o comércio mundial, regras financeiras e económicas e temáticas de interese internacional, como a situação no Irão, serão temas a abordar na cimeira, indicou o primeiro-ministro italiano, durante uma deslocação recente à cidade.
L'Aquila foi abalada a 6 de Abril por um forte sismo que provocou 299 mortos e destruiu grande parte da cidade e hoje a região foi de novo abalada por um tremor de terra que atingiu 4,1 na escala de Richter.