Hospital privado não significa desinvestimento no serviço público
21 de nov. de 2019, 21:00
— Lusa/AO Online
O
líder do executivo açoriano - que visitou o empreendimento
localizado na cidade da Lagoa, na ilha de São Miguel – referiu que a
construção do Hospital Internacional dos Açores não implica que seja
“descurada a aposta na qualidade, nos recursos e serviços do Serviço
Regional de Saúde”. Segundo Vasco
Cordeiro, “há serviços que apenas existem no continente”, exigindo uma
deslocação dos açorianos, e que, “após os processos de negociação,
poderão estar disponíveis também na região”, com esta nova unidade.“Há
uma grande vantagem para aqueles açorianos que têm de ir para um espaço
que não é o seu, para um meio que não conhecem [fora da região] e que
passam a estar num meio conhecido”, declarou o chefe do executivo, que
sublinhou outras vantagens para os utentes açorianos e para a região,
entre as quais a redução de custos.No
entender de Vasco Cordeiro, este investimento privado destaca a
“confiança que o desenvolvimento económico da região suscita aos
investidores privados” e que as políticas públicas de apoio têm
registado adesão.O Hospital Internacional
dos Açores vai disponibilizar, conforme apurou a agência Lusa junto dos
promotores do projeto, especialidades não existentes nos Açores como as
cirurgia cardíaca, a par de serviços diferenciados em áreas como a
urologia, neurocirurgia e ortopedia, entre outras.O
novo hospital, orçado em cerca de 30 milhões de euros e que deverá
abrir portas no primeiro trimestre de 2020, irá disponibilizar 44
especialidades médicas, pretendendo-se contratar 350 profissionais.