Hospital não comunica ataques de cães às autoridades

25 de set. de 2010, 15:30 — Luís Pedro Silva

O alerta é efectuado pelo Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da Guarda Nacional Republicana que teve conhecimento de 180 a 200 casos de pessoas atendidas com ferimentos de dentadas de cães, em 2009, mas a unidade do SEPNA apenas conseguiu formalizar duas investigações de ataques de cães. José Santos, responsável pelo serviço do SEPNA nos Açores, admite a possibilidade dos pacientes não informarem os médicos sobre o motivo dos ferimentos apresentados, mas salienta que os médicos são obrigados a comunicar todas as situações que envolvam ataques de cães a pessoas. “Muitas das pessoas que vão ao hospital e são vítimas de ataques de cães não denunciam o caso ao próprio médico. Porque de acordo com a nova lei os médicos são obrigados a comunicar a situação às forças policiais e não existe registo desta situação”, explica o representante da GNR. O sargento José Santos explica que todos os ataques de cães, independentemente do tamanho ou raça do animal, devem ser comunicados para a instauração de um processo. O responsável do SEPNA aconselha que todas as pessoas que sejam vítimas de ataques de cães se dirijam ao Hospital e solicitem uma declaração a confirmar a sua presença, e o tipo de patologia que apresentavam para se iniciar o processo. Leia esta notícia na íntegra no jornal Açoriano Oriental de sábado, Dia 25 de Setembro de 2010