Heliporto da PJ em Lisboa já está disponível para receber órgãos para transplantes
Hoje 17:45
— Lusa/AO Online
O
protocolo entre os três organismos - PJ, INEM e IPST - foi assinado hoje
e o objetivo é criar uma cooperação para o transporte aéreo de órgãos e
das respetivas equipas médicas de colheita. O
heliporto em questão existe desde que o edifício da Polícia Judiciária
foi construído, no ano de 2014, e conforme explicou o diretor nacional
da PJ, Luís Neves, fica situado numa zona central da cidade e “tem uma
série de hospitais nas suas redondezas, onde o transplante de órgãos se
efetiva”. “Por isso, foram criadas as
sinergias apropriadas para podermos salvar vidas, para dar maior
qualidade de vida às pessoas que precisam”, acrescentou o diretor
nacional da PJ, que considerou ainda que “a utilização do heliporto da
PJ passará a ser mais racional e sustentável, em respeito pelos
princípios da boa administração e da prossecução do interesse público”.Na
cerimónia que decorreu durante a tarde hoje, além do diretor nacional
da PJ, estiveram ainda a ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, a
ministra da Saúde, Ana Paula Martins, o presidente do INEM, Luís Mendes
Cabral, e a presidente do IPST, Maria Antónia Escoval. Para
a responsável pela pasta da Justiça, este protocolo significa que “a
utilização do heliporto da PJ passará a ser mais racional e sustentável,
em respeito pelos princípios da boa administração e da prossecução do
interesse público”. Uma vez que a
transplantação de órgãos depende sobretudo da rapidez da resposta,
“muitas vezes, essa resposta só é possível com o recurso a meios aéreos,
que assegurem, em tempo útil, o transporte dos órgãos e das equipas
médicas entre o hospital dador e o hospital recetor”, explicou Rita
Alarcão Júdice. Já a ministra da Saúde
considerou que este protocolo “Representa uma visão partilhada e assente
naquilo que o Estado deve ser: na capacidade de colocar os recursos do
estado ao serviço de um bem maior”.