Guterres condena "contínua perda de vidas" após “devastador” ataque israelita
13 de ago. de 2024, 11:05
— Lusa/AO Online
O porta-voz de
António Guterres, Farhan Haq, descreveu o evento como outro exemplo de
“horror” e “sofrimento” no enclave palestiniano. “O
secretário-geral está consternado ao ver que as disposições da
Resolução 2735 do Conselho de Segurança das Nações Unidas continuam sem
ser aplicadas”, avançou Haq.Não obstante,
indicou que Guterres “acolhe com satisfação os esforços de mediação” de
EUA, Egito e Qatar para conseguirem que o Estado israelita e o grupo
islamita palestiniano Hamas cheguem a um acordo de cessar-fogo e para a
libertação de reféns e presos. Além disto,
Guterres “insta ambas as partes a que regressem às negociações” e
concluam o acordo, cenário este, porém, que aparece mais afastado pelo
clima de tensão elevada entre Israel, por um lado, e Irão e o grupo
xiita libanês Hezbollah, ambos parceiros do Hamas, por outro.O
Irão e o Hezbollah juraram vingar as mortes de Ismail Haniyeh, o líder
político do Hamas assassinado em Teerão, em 31 de julho, em ataque
atribuído pelos dirigentes iranianos a Israel, e de Fuad Shukr, líder
militar do Hezbollah, morto por um ataque israelita, nos arredores de
Beirute, em 30 de julho.O ataque de Al
Tabaín é o 21.º a uma escola refúgio na Faixa de Gaza, desde 04 de
julho, segundo a agência da ONU para a Coordenação de Assuntos
Humanitários (OCHA), que já causaram 274 vítimas mortais.