A adesão à greve dos trabalhadores não docentes rondou os 39,2% nos Açores, encerrando 89 estabelecimentos de ensino, de acordo com dados da Secretaria Regional da Educação, Cultura e Desporto.

Por seu turno, o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas, afeto à Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, que convocou a paralisação, adianta que a mesma fez-se sentir em todas as escolas de oito das nove ilhas dos Açores. A exceção foi a ilha do Corvo.

De acordo com João Decq Mota, dirigente sindical, na ilha de São Miguel, por exemplo, todas as escolas do 1º Ciclo encerraram, na qual se junta mais 10 escolas, entre básicas e secundárias, de cinco concelhos, nomeadamente Ponta Delgada, Nordeste, Vila Franca do Campo, Povoação e Ribeira Grande.

Já na ilha Terceira fecharam 16 escolas; em São Jorge duas escolas encerraram; na Graciosa foram cinco as escolas que fecharam; no Pico foram 11 estabelecimentos de ensino encerrados. Santa Maria, Faial e Flores também registaram escolas fechadas.

O dirigente sindical ressalva que alguns estabelecimentos de ensino dos Açores só encerraram à tarde.

Ao jornal Açoriano Oriental, João Decq Mota faz balanço positivo da paralisação desta sexta-feira, quer em termos regionais como nacionais, até porque as reivindicações são comuns.

Os trabalhadores não docentes reivindicam a criação de carreiras especiais, aumentos salariais e melhores condições de trabalho.

A nível nacional uma adesão que rondou os 85%.