Autor: Lusa/Online
"É a maior greve de sempre dos professores em Portugal", disse, em conferência de imprensa, o porta-voz da Plataforma Sindical dos Professores, Mário Nogueira.
Segundo o Ministério da Educação, a greve dos professores registou hoje uma adesão de 61 por cento, obrigando ao encerramento de 30 por cento das escolas do país.
Mário Nogueira escusou-se a comentar os números avançados pelo Governo: "Nem sequer os discutimos, o que nós registamos daquilo que foi dito pelo governo foi que pela primeira vez teve a capacidade de dizer que estávamos perante uma greve significativa".
Na conferência de imprensa, o porta-voz da estrutura, que reúne todos os sindicatos do sector, reafirmou que o modelo de avaliação "não se aplica", pelo que tem de ser alterado.
"Vamos mudar o modelo e essa mudança tem que ser feita num quadro de alteração do Estatuto da Carreira Docente", afirmou.
Mário Nogueira defendeu um novo processo de negociação "sério" e em que tudo "estará em aberto".
"A negociação tem que ter tudo em aberto e é exactamente isso que o Ministério da Educação não quer", sublinhou, criticando a "inflexibilidade" do Governo em "discutir seja o que for".
Para os sindicatos, o modelo de avaliação deve ter uma matriz formativa centrada no trabalho que o professor desenvolve na escola e não apenas nos aspectos administrativos.
Por sua vez, o Ministério da Educação tem um modelo centrado na carreira e orientado para "dificultar ou impedir a progressão nas carreiras", afirmou Mário Nogueira, acrescentando que o ME deixa cair na simplificação que apresentou "toda a componente científico-pedagógica e tudo o que está relacionado com o desempenho dos professores na sala de aula", aproveitando "apenas os aspectos administrativos".
O porta-voz da estrutura sublinhou ainda que "não há um braço-de-ferro entre a Plataforma Sindical e o Governo", mas sim "entre os professores e o Governo".
"Hoje ficou mais uma vez claro que o conflito está instalado entre o Governo e os professores, que a plataforma sindical representa", afirmou.
Segundo o Ministério da Educação, a greve dos professores registou hoje uma adesão de 61 por cento, obrigando ao encerramento de 30 por cento das escolas do país.
Mário Nogueira escusou-se a comentar os números avançados pelo Governo: "Nem sequer os discutimos, o que nós registamos daquilo que foi dito pelo governo foi que pela primeira vez teve a capacidade de dizer que estávamos perante uma greve significativa".
Na conferência de imprensa, o porta-voz da estrutura, que reúne todos os sindicatos do sector, reafirmou que o modelo de avaliação "não se aplica", pelo que tem de ser alterado.
"Vamos mudar o modelo e essa mudança tem que ser feita num quadro de alteração do Estatuto da Carreira Docente", afirmou.
Mário Nogueira defendeu um novo processo de negociação "sério" e em que tudo "estará em aberto".
"A negociação tem que ter tudo em aberto e é exactamente isso que o Ministério da Educação não quer", sublinhou, criticando a "inflexibilidade" do Governo em "discutir seja o que for".
Para os sindicatos, o modelo de avaliação deve ter uma matriz formativa centrada no trabalho que o professor desenvolve na escola e não apenas nos aspectos administrativos.
Por sua vez, o Ministério da Educação tem um modelo centrado na carreira e orientado para "dificultar ou impedir a progressão nas carreiras", afirmou Mário Nogueira, acrescentando que o ME deixa cair na simplificação que apresentou "toda a componente científico-pedagógica e tudo o que está relacionado com o desempenho dos professores na sala de aula", aproveitando "apenas os aspectos administrativos".
O porta-voz da estrutura sublinhou ainda que "não há um braço-de-ferro entre a Plataforma Sindical e o Governo", mas sim "entre os professores e o Governo".
"Hoje ficou mais uma vez claro que o conflito está instalado entre o Governo e os professores, que a plataforma sindical representa", afirmou.