“Achamos que é um erro tremendo o que o Governo Regional vai fazer”, adiantou Vítor Mesquita, dirigente do SITAVA. “Não só para mal dos trabalhadores, mas também do próprio povo açoriano”, uma vez que, explica o  sindicalista, a segmentação (como preparação da privatização) vai acabar num aumento do custo da mobilidade dos açorianos”. O dirigente sindical admite que “há espaço para negociações, desde que o Governo tenha vontade de se sentar à mesma mesa para analisar as razões que levam à segmentação da SATA e as garantias que serão dadas aos trabalhadores”. O sindicato adiantou ainda que a informação prestada pelo secretário regional de Economia foi a de que, depois das eleições, será retomado o processo de segmentação. Mas, o SITAVA já deixou claro que não vai esperar pelas eleições.
Para o secretário regional da Economia, o receio do SITAVA está ligado ao que aconteceu com a Groundforce na TAP que depois de criada foi privatizada. Mas, garantiu Duarte Ponte à Açores/TSF, “não pretendemos privatizar a SATA Handling” (e a acontecer será um processo gradual). Segundo o responsável, a separação do handling é uma “questão de clareza de contas”. E será a administração da SATA a decidir quando irá iniciar o processo, com a garantia de “salvaguarda total dos direitos dos trabalhadores que passem para a SATA Handling”. A SATA escusou-se a comentar as razões do pré-aviso de greve.