27 de jul. de 2020, 10:40
— Cátia Carvalho/AO Online
Criada
a 21 de julho de 1995, a GRATER – Associação de Desenvolvimento
Regional, instituição constituída pelos municípios dos concelhos
do território de intervenção e por 32 entidades públicas e 56
privadas, nasceu com a missão de “promoção, apoio e realização
de um aproveitamento mais racional das potencialidades endógenas e
exógenas dos concelhos que integram a sua área de atuação,
nomeadamente Angra do Heroísmo, Praia da Vitória e Santa Cruz da
Graciosa, tendo como princípio o desenvolvimento dos territórios
rurais e a melhoria das condições de vida das populações”.
Num
comunicado redigido para assinalar a data, a GRATER revelou que ao
longo dos últimos 25 anos “definiu como objetivos a concretizar no
seu território de intervenção o aumento dos níveis de
empregabilidade e de investimento nas zonas rurais e costeiras, a
melhoria da atratividade do território para o turismo, a criação
dos serviços básicos para as populações e a conservação e
valorização do património, tendo sido apoiados mais de 560
projetos com um investimento de aproximadamente 23 milhões de euros,
criando mais de 100 empresas e mais de 200 postos de trabalho”.
Em
declarações à comunicação social local, Fátima Amorim,
presidente da GRATER, referiu que o trabalho da associação
contribuiu para “a criação de emprego e de serviços sociais”
que garantiram “melhores condições de vida” à população das
ilhas Terceira e Graciosa e que “ao fixar mais pessoas” nesses
territórios se reduziu a desertificação dos mesmos. Apesar dos
projetos que promovem a criação de emprego nas zonas rurais serem a
prioridade da associação, Fátima Amorim sublinhou que a amplitude
dos apoios da GRATER é muito diversificada dando como exemplo apoios
atribuídos a lares de idosos, filarmónicas e grupos folclóricos.
Sobre
a continuação do trabalho da associação, a presidente da GRATER
espera que “a Comissão Europeia, que neste momento se encontra a
negociar a Política Agrícola Comum (PAC), continue a ver o LEADER
[Ligação Entre Ações de Desenvolvimento Rural], como instrumento
fundamental e a gestão de proximidade como uma mais-valia para o
desenvolvimento destes territórios".
Fátima
Amorim disse ainda que para que se consiga "continuar a criar
condições para que estes territórios sejam mais atrativos", o
orçamento do próximo quadro comunitário deverá compreender "os
recursos financeiros necessários" concluiu.