"Grande preocupação” do PS que apela a “solução pacifica”, diz Ana Catarina Mendes

Venezuela

1 de mai. de 2019, 21:49 — AO Online/ Lusa

Em Braga, nos festejos do 1.º de Maio da UGT, Ana Catarina Mendes reafirmou o "acompanhamento permanente" pelo governo da comunidade portuguesa naquele país."As notícias que nos chegam hoje são muito preocupantes, não só pelos líderes da oposição terem pedido refugio às embaixadas do Chile e de Espanha (…) o PS já afirmou serenidade e um acompanhamento com muita preocupação e sobretudo um apelo para que se possa encontrar uma situação pacífica, e muito que está em jogo", disse a dirigente socialista.Quanto à situação dos portugueses naquele país sul-americano, a socialista voltou a afirmar que estão a ser acompanhados: “O acompanhamento é permanente à nossa comunidade, que é muito grande na Venezuela e [o Governo está a fazer] de tudo fazer para que nada possa acontecer à nossa comunidade", afirmou.O autoproclamado Presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, desencadeou terça-feira de madrugada um ato de força contra o regime de Nicolás Maduro em que envolveu militares e para o qual apelou à adesão popular.O regime ripostou considerando que estava em curso uma tentativa de golpe de Estado. Não houve, durante o dia, progressos na situação, que continua dominada pelo regime.Apesar de Guaidó ter afirmado ao longo do dia que tinha os militares do seu lado, nenhuma unidade militar aderiu à iniciativa nem se confirmou qualquer deserção de altas patentes militares fiéis a Nicolas Maduro.Entretanto, o opositor venezuelano Leopoldo López e a sua família estão na Embaixada do Chile em Caracas, onde, segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros chileno, entraram como "convidados".Leopoldo López, que cumpria uma pena de cerca de 14 anos em regime de prisão domiciliária, foi hoje libertado e surgiu junto do autoproclamado presidente da Venezuela, Juan GuaidóAlguns utilizadores indicaram, ao longo do dia, que perderam o acesso a redes sociais (como o Twitter, o YouTube ou o Facebook), enquanto as comunicações telefónicas estiveram muitas vezes interrompidas.Face à situação que se vive na Venezuela, o Governo português já indicou que, até ao início da noite em Portugal, não havia registo de problemas com a comunidade portuguesa.