Graciosa vai ter reforço de recursos humanos na saúde com mais três médicos
27 de fev. de 2019, 10:31
— Lusa/AO Online
“Em
2019, o Governo pretende reforçar os recursos humanos, nomeadamente,
médicos, para responder melhor às necessidades e à acessibilidade a
cuidados de saúde por parte dos graciosenses”, afirmou o presidente do
executivo açoriano, Vasco Cordeiro.Em
resposta às questões avançadas pelo Conselho de Ilha da Graciosa, com
quem os membros do Governo Regional reuniram na terça-feira, no âmbito
da visita estatutária, foi anunciada a abertura de “mais de dez”
concursos públicos para o “reforço de recursos humanos na área da
saúde”, dos quais três vagas estão destinadas a médicos para a ilha,
explicou Vasco Cordeiro.O reforço será acompanhado de um aumento nas deslocações de médicos especialistas à ilha.Outra
das questões abordadas foi a possibilidade de construção de um porto de
recreio, já que a Graciosa e o Corvo são as únicas ilhas do arquipélago
sem este tipo infraestrutura.Sobre
esse assunto, Vasco Cordeiro admitiu não ser uma prioridade do Governo
Regional, esclarecendo que o investimento feito na zona onde chegou a
estar prevista a construção de uma marina foi feito apenas com o intuito
de proteção e estabilização da zona costeira da Barra. O
dirigente destacou como prioridade as “questões de segurança”,
referindo que “começam a ser conhecidos os efeitos do último temporal
que assolou os Açores, nomeadamente com danos em algumas infraestruturas
que têm a prioridade das prioridades do ponto de vista de investimento
para repor essas condições de segurança”.Também
a “melhoria das condições para o transporte de passageiros e de
mercadorias” tem primazia no investimento do executivo, sendo que, na
Graciosa, “há um investimento que assume importância e que é,
exatamente, a nova gare para o transporte marítimo de passageiros”,
adiantou o presidente do Governo Regional dos Açores.Sobre
esta matéria, o presidente do Conselho de Ilha da Graciosa, Vítor
Mendes, disse compreender “que há outras prioridades, como a construção
da gare marítima de passageiros”, uma medida que esta entidade também
tinha sugerido. Vítor
Mendes apontou, contudo, que o executivo açoriano não rejeita a
“possibilidade de analisar essa questão, deixando-a para segundo plano,
mas não a tira de cima da mesa”.O
líder do Conselho de Ilha da Graciosa faz um balanço positivo da
reunião com o executivo regional, ressalvando que aguardam que “alguns
pontos do memorando de 2018 ainda venham a ser atendidos”, já que
passaram apenas oito meses desde o último encontro.