Governo Regional valoriza 15 trimestres seguidos com descida do desemprego

O vice-presidente do Governo Regional, Sérgio Ávila, destacou esta quarta-feira a descida em 15 trimestres consecutivos da taxa de desemprego na região, embora o indicador no arquipélago seja superior à média nacional.


Autor: Lusa/AO online

"Há 15 trimestres consecutivos que se regista uma redução homóloga da taxa de desemprego, ou seja, face ao mesmo período do ano anterior. Regista-se, também há 15 trimestres consecutivos, uma redução da população desempregada face ao mesmo trimestre do ano anterior, e há seis trimestres consecutivos que se verifica um aumento da população empregada face ao período homólogo", realçou o governante, citado em nota de imprensa do seu gabinete.

As declarações de Sérgio Ávila surgem no dia em que se soube, por via do Instituto Nacional de Estatística (INE), que a taxa de desemprego caiu para 7,9% no primeiro trimestre de 2018, uma redução de 0,2 pontos percentuais face ao trimestre anterior e de 2,2 pontos em relação ao período homólogo.

Por regiões, contudo, a taxa de desemprego no primeiro trimestre foi superior à média nacional na Região Autónoma da Madeira (9,1%), na Região Autónoma dos Açores (8,9%), na Área Metropolitana de Lisboa (8,6%) e no Norte (8,1%).

O Governo dos Açores, socialista, valoriza que a população empregada nos Açores, no conjunto dos últimos nove meses, registe os "valores mais elevados" de empregados dos "últimos nove anos".

E concretiza: "Face, por exemplo, há quatro anos, hoje existem nos Açores mais 12.487 açorianos empregados e menos 10.794 açorianos desempregados".

Para Sérgio Ávila, os dados agora revelados pelo INE evidenciam uma "trajetória de decréscimo do desemprego e de crescimento do emprego, face ao mesmo período do ano anterior", num percurso de há 15 trimestres consecutivos, mais de três anos seguidos.

A população desempregada em Portugal, estimada em 410,1 mil pessoas, diminuiu 2,8% (menos 11,9 mil) face ao trimestre anterior, prosseguindo os decréscimos trimestrais observados desde o 2.º trimestre de 2016, nota o INE.

Em relação ao trimestre homólogo, verificou-se uma diminuição de 21,7% (menos 113,8 mil), ligeiramente inferior à observada no trimestre anterior, prossegue a entidade.

Por sua vez, a população empregada, estimada em 4.806,7 mil pessoas, “registou uma variação trimestral relativa quase nula (associada a um ligeiro acréscimo de 1,8 mil pessoas) e um aumento homólogo de 3,2% (mais 148,6 mil)”.

Segundo o INE, a taxa de desemprego vem registando diminuições trimestrais desde o segundo trimestre de 2016.

De janeiro a março, a taxa de desemprego dos homens (7,6%) foi inferior à das mulheres (8,1%) em 0,5 pontos percentuais, tendo a primeira diminuído 0,1 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior e a segunda recuado 0,3 pontos percentuais.

Em termos homólogos, a taxa de desemprego diminuiu mais para as mulheres (2,4 pontos percentuais) do que para os homens (2,2 pontos percentuais).

Já a taxa de desemprego de jovens (15 a 24 anos) foi de 21,9%, o valor mais baixo da série iniciada no primeiro trimestre de 2011, sendo que, face ao trimestre anterior, diminuiu 1,6 pontos percentuais e, em termos homólogos, recuou 3,2 pontos percentuais