Governo Regional: Orçamento para 2018 assegura mais rendimento para famílias
27 de nov. de 2017, 12:49
— Lusa/AO online
“A
redução de impostos sobre o rendimento do trabalho que irá beneficiar
todos os trabalhadores que pagam IRS, conjugado com o descongelamento
das progressões das carreiras da administração pública permitirão em
conjunto reforçar em 28 milhões de euros o rendimento disponível das
famílias açorianas”, afirmou Sérgio Ávila, na Assembleia Legislativa
Regional, na Horta, ilha do Faial, na abertura do debate sobre os
documentos orçamentais, onde está ausente o PCP, que tem um deputado.Segundo
Sérgio Ávila, que detém as pastas do Emprego e Competitividade
Empresarial, as propostas asseguram, também, a estabilidade orçamental,
reforçam a autonomia financeira, o rigor e a “contenção das despesas de
funcionamento da administração regional”, além da “redução da
dependência externa em termos de fontes de financiamento e o início da
participação direta dos açorianos na definição dos investimentos a
executar”.Num
discurso onde enumerou um conjunto de indicadores que sustentam o
crescimento económico do arquipélago, o vice-presidente salientou que “a
trajetória dos últimos anos demonstrou que os açorianos dão muito valor
e muito beneficiaram com esta estabilidade” das finanças públicas
regionais.Segundo
Sérgio Ávila, esta estabilidade “permitiu anular cortes, quando e onde o
resto do país cortou”, repor “os direitos e rendimentos, e manter muito
mais estável o rendimento das empresas e das famílias” na região.“Alterar
esta realidade para obter apenas ganhos presentes e de curto prazo
seria irresponsável e teria um custo elevado e consequências muito
negativas nas gerações futuras”, declarou, garantindo: “Com
responsabilidade, não vamos entrar no leilão de quem dá mais ou de quem
promete mais, porque nunca o fizemos”.Antes,
no início do discurso, o vice-presidente salientou que as propostas
asseguram “a concretização do projeto escolhido pela larga maioria dos
açorianos”, pelo que “apresentar estes documentos não é mais, portanto,
do que respeitar a vontade dos açorianos”.“No
debate destas propostas cada um irá assumir, estou certo, as suas
responsabilidades, assentes na legitimidade representativa dos açorianos
que os elegeram”, adiantou, reconhecendo: “Nunca será possível fazer
tudo o que desejamos, mas temos a convicção de que nunca pouparemos
esforços para contribuir cada vez mais para um futuro melhor para todos
os açorianos”.A
proposta de Orçamento dos Açores para o próximo ano é de 1.292 milhões
de euros, valor sensivelmente igual ao do corrente ano, enquanto o Plano
de Investimentos global é de 753 milhões de euros, um decréscimo de
cerca de 3% face ao de 2017.