6 de fev. de 2019, 13:25
— Susete Rodrigues/AO Online
O líder dos TSD/Açores,
refere que “continuamos, infelizmente, a divergir da média
nacional. E é forçoso concluir que a crise ainda não acabou nos
Açores, porquanto se regista um número de desempregados bastante
superior ao que se verificava há dez anos”.
Segundo Joaquim Machado,
as políticas de combate ao desemprego e promoção do emprego são
inconsequentes: “Por muito que Vasco Cordeiro e Sérgio Ávila
façam discursos cor de rosa, que digam que a economia e as finanças
públicas regionais estão de saúde e em crescimento, a realidade
desmente-os”, refere.
“Há menos açorianos
com emprego, aumentam a precariedade laboral e o trabalho parcial,
predomina o emprego com baixa remuneração e não conseguimos,
tão-pouco, beneficiar da conjuntura internacional e portuguesa
favorável à criação de postos de trabalho”, disse Joaquim
Machado.
A tudo isto acresce “o
elevado número de trabalhadores integrados em programas de ocupação
temporária, cerca de 5 mil. E ainda de muitos jovens integrados em
programas de estágio, tratando-se, portanto, de emprego subsidiado,
que tem impacto estatístico, mas com pouca relevância na criação
efetiva de postos de trabalho”, acrescenta o líder dos TSD/Açores.
“Aliás, os jovens são
o grupo mais fustigado pelo desemprego na Região e com isso o
Governo Regional do Partido Socialista compromete o futuro dos
Açores”, conclui Joaquim Machado.