Governo Regional dos Açores quer aumentar capacidade hoteleira nos próximos anos
7 de abr. de 2018, 13:16
— AO/LUSA
"Neste momento,
temos disponíveis mais de 21 mil camas, prevendo-se, com base nos
pareceres favoráveis emitidos pela Direção Regional do Turismo,
referentes a projetos de empreendimentos turísticos, um incremento, nos
próximos dois a três anos, de aproximadamente 3.600 camas", admitiu
Filipe Macedo esta tarde no Museu Municipal de Santa Cruz das Flores.O
governante interveio na abertura do primeiro encontro de Turismo das
ilhas das Flores e Corvo, do grupo ocidental do arquipélago dos Açores,
onde destacou o aumento do "número de dormidas" registado no ano passado
bem como nos últimos três anos "com a concretização de um novo modelo
de acessibilidades aéreas"."Este
crescimento do lado da oferta tem sido acompanhado e, porque não
dizê-lo, impulsionado pela procura, que entre 2014 e 2017, quase que
duplicou o número de dormidas da região, fazendo atingir a barreira
histórica de quase dois milhões e quatrocentas mil dormidas [em 2017], o
que se tem refletido muito positivamente nas taxas de ocupação
hoteleira dos Açores", disse.Filipe
Macedo lembrou que também as ilhas do grupo Ocidental - Flores e Corvo -
acompanharam esta "tendência de crescimento", com a segunda, a mais
pequena ilha do arquipélago, a registar no ano passado 1.200 dormidas e
as Flores mais de 41 mil dormidas.O
diretor regional do Turismo admitiu, no entanto, que a "atual dinâmica
turística" obriga a "ajustes contínuos" por parte do Governo Regional,
sendo que o executivo açoriano reforçou este ano o quadro da Inspeção
Regional do Turismo com o aumento "de cinco para nove inspetores"."Não
seriamos corretos ao afirmar a inexistência de alojamento ilegal na
região e a inspeção confronta-se com o mesmo na sua atividade diária,
mas, fruto do trabalho que tem sido desenvolvido, grande parte dos
alojamentos licenciados mais recentes, proveem de ações de deteção de
alojamento ilegal, promovidas por esta inspeção", realçou.O
governante garantiu, no entanto, que "muitos" dos alojamentos que se
encontravam ilegais "estão já regularizados ou em fase de licenciamento"
sendo que decorrem atualmente "ações tendo em vista detetar eventuais
novos alojamentos não registados".