Autor: Luisa Couto
Quem o assume é o vice-presidente do Governo Regional, Sérgio Ávila, explicando que, relativamente a esse período, os apoios comunitários da competência do Executivo açoriano foram "todos aplicados a tempo e horas". Em declarações à Rádio Açores/TSF, o governante assegurou que existiam autarquias no arquipélago que estavam em risco de perderem uma parte substancial das verbas disponibilizadas, por exemplo, no âmbito do PRODESA. Instado a indicar montantes, o vice-presidente não precisou, indicando apenas que se trata de "vários milhões de euros". Sérgio Ávila acrescenta ainda que os referidos atrasos na execução dos fundos estruturais nada têm a ver com a acção do Executivo que, no que respeita à aprovação de candidaturas, sempre respeitou os prazos estipulados. Chamada a pronunciar-se sobre a situação das autarquias no que respeita à aplicação de fundos estruturais, a presidente da Associação de Municípios da Região Autónoma dos Açores(AMRAA), Berta Cabral, refere que não ter qualquer "nota de preocupação" relativamente à execução de projectos nesse domínio, alegando que " todas desejariam poder ver os seus apoios reforçados". "Se há essa situação, o melhor é o senhor vice-presidente enviar uma circular a todos os municípios e indicar a cada um qual é a sua situação", sugere. Berta Cabral refere ainda que as autarquias estavam conscientes que deveriam executar os seus projectos até final de 2007 e, garante, "estavam preparadas para isso", salvaguardando que todas estão a par do calendário e que deverão cumprir os seus compromissos no tempo estipulado. "Os municípios são organismos responsáveis que têm os seus plafonds e sabem perfeitamente como utilizá-los e executá-los até ao fim do prazo que lhes foi concedido que é Junho de 2009".