Governo em contacto com várias entidades para "responder rapidamente" a falha elétrica
Apagão
28 de abr. de 2025, 19:11
— Lusa/AO Online
“Estamos a trabalhar, juntos,
para responder rapidamente à falha elétrica que ainda está a afetar o
País. Estamos em contacto permanente com as forças de segurança, a
proteção civil, as forças armadas, hospitais, empresas de abastecimento
de combustíveis, para garantir capacidade de resposta nas
infraestruturas essenciais e apoio a quem precisa”, lê-se numa
publicação na conta oficial do primeiro-ministro na rede social X,
antigo Twitter.O chefe do executivo PSD/CDS-PP acrescentou que o Governo está também em contacto com “instituições e parceiros europeus”.“Não
há tempo a perder!”, salientou Montenegro, numa publicação em que
também agradeceu a “todos os que estão concentrados nestas tarefas
prioritárias”.O primeiro-ministro, que
falou aos jornalistas a meio da tarde antes de se deslocar à REN, ainda
deverá voltar a prestar declarações hoje.O
Conselho de Ministros está reunido desde o final da manhã, em São
Bento, e fonte do Governo explicou à comunicação social presente no
local que todos os membros do executivo estão em “articulação
permanente”, mesmo os que não se encontram na residência oficial do
primeiro-ministro.Por exemplo, a ministra
da Saúde encontra-se no comando do Porto, numa sala de crise com o INEM e
a direção executiva, enquanto outros membros do Governo estão na
Proteção Civil e no Sistema de Segurança Interna (SSI).Segundo
a mesma fonte, também as Forças Armadas foram mobilizadas para
assegurar tarefas essenciais, como cadeias de distribuição.Do
lado do Governo, o essencial será assegurar que todos os “serviços
essenciais do Estado”, como saúde, segurança, transportes, abastecimento
de água tenham o mínimo de perturbação possível, dentro do quadro de
apagão geral em Portugal Continental desde as 11:30.Questionada
se se verificou alguma situação crítica, a mesma fonte do Governo
apenas referiu que existiram “situações que exigiram ações mais rápidas,
como a retirada de passageiros do metro ou os aeroportos.Para
a noite, garantiu, continuarão a estar mobilizados todos os serviços
essenciais, como as forças de segurança ou proteção civil, e o executivo
irá “informar dos desenvolvimentos” à medida que se verifiquem.