Governo dos Açores quer hospital modular de Ponta Delgada a funcionar em agosto
18 de jun. de 2024, 14:59
— Lusa
“A
nossa expectativa é, pois, que comecem a chegar contentores no final do
mês de julho e que possamos ter a expectativa, que é uma preocupação e
justa intenção de todos nós, de ter serviços a partir de agosto”,
declarou o líder do executivo regional (PSD/CDS-PP/PPM)José
Manuel Bolieiro falava aos jornalistas após visitar o Serviço de
Atendimento Urgente (SAU), que entrou em funcionamento na segunda-feira
no Centro de Saúde de Ponta Delgada, e a zona onde vai ser instalado o
hospital modular, nos terrenos contíguos ao edifício do Hospital Divino
Espírito Santo (HDES).Quando questionado, o
presidente do Governo Regional adiantou que a preparação do terreno
para acolher a estrutura modular (na zona do heliporto do Hospital de
Ponta Delgada) vai custar cerca de dois milhões de euros.“No
que diz respeito à terraplanagem, a expectativa é que isso possa rondar
os dois milhões de euros para garantir a capacitação de receber os
contentores e que, no mês de julho, estejam em condições de começar a
ser instalados”, afirmou.Bolieiro ressalvou, contudo, que ainda não existe um valor total para o investimento previsto na construção do hospital modular.“No
fim fazemos as contas porque isto não está feito em função de um
orçamento. Está preparado, também com o compromisso do Governo da
República, em função da capacitação. Não só a recuperação, como
aproveitar essa oportunidade para reforçar as capacidades e tornar o
HDES num hospital de referência do país”, reforçou.O
presidente do Governo dos Açores elogiou o trabalho dos profissionais
da Unidade de Saúde da Ilha de São Miguel e do Centro de Saúde de Ponta
Delgada e apelou aos utentes para se dirigirem ao SAU em caso de
situações menos graves.“As pessoas que
queiram recorrer à urgência, para serem atendidos mais depressa, avaliem
se a sua urgência é grave ou não. Se não for grave, recorram aos
Serviços de Atendimento Urgente porque assim são tratados mais
depressa”, realçou.O incêndio no Hospital
do Divino Espírito Santo, que deflagrou no dia 04 de maio, obrigou à
transferência de todos os doentes que estavam internados para vários
locais dos Açores, Madeira e continente.Em
24 de maio, a administração do HDES considerou urgente implementar
"soluções de retaguarda", nomeadamente a instalação de um hospital
modular na maior unidade de saúde dos Açores, que ficou inoperacional
devido ao incêndio de 04 de maio.