Governo dos Açores mantém controlo aos voos com origem em países terceiros para evitar riscos fitossanitários
28 de jan. de 2019, 11:08
— Susete Rodrigues/AO Online
Segundo explica nota do
Gacs, para dar cumprimento à regulamentação comunitária em vigor
para as questões fitossanitárias, referentes à minimização dos
riscos inerentes à entrada de mercadorias provenientes de países
terceiros através do aeroporto, no último ano os inspetores
fitossanitários da Direção Regional da Agricultura estiveram
presentes no Aeroporto João Paulo II, em São Miguel, à chegada de
335 voos oriundos de países terceiros.
Verificou-se que o maior
número de interceções ocorreu nos voos com origem em Cabo Verde,
seguindo-se o Canadá e os Estados Unidos da América.
Os produtos intercetados,
por exemplo, no caso dos voos de Cabo Verde, foram, essencialmente,
mangas e outros frutos tropicais, para além de sementes variadas
(feijão, milho, outras hortícolas e ornamentais), bolbos e outros
materiais de propagação vegetativa.
No último semestre de
2018 registou-se, no entanto, uma redução das interceções,
resultado dos contactos estabelecidos com técnicos da área da
fitossanidade de Cabo Verde, no sentido de sensibilizarem os
viajantes sobre o risco de circulação das plantas, bem como
fornecerem informações, designadamente através de afixação de
cartazes nos aeroportos.
As autoridades cabo
verdianas têm vindo a sensibilizar os viajantes para o risco de
circulação de plantes e para as restrições à entrada no espaço
da União Europeia, de modo a evitar o risco de introduções, que,
quando detetadas, são apreendidas e destruídas.