Governo dos Açores lança campanha de sensibilização para a cibersegurança
8 de jun. de 2020, 18:11
— Lusa/AO Online
De acordo com a secretária regional dos
Transportes e Obras Públicas, Ana Cunha, ainda que não haja dados sobre
as queixas relacionadas com o cibercrime nos Açores para os meses de
março e abril, “seguindo a tendência nacional”, esta prática “mais do
que" terá duplicado nestes meses.Ana
Cunha, que falava esta segunda-feira, em Ponta Delgada, na apresentação da campanha
"Açores Online Sempre em Segurança", destaca a importância desta
iniciativa numa altura em que há uma “crescente utilização das novas
tecnologias, das novas formas de trabalhar e também de ensino, nestes
últimos meses, com recurso permanente a tecnologias”.A
campanha dirige-se a todos os públicos e será divulgada, a partir deste
mês, na televisão, internet, em jornais e na rádio, tendo “a vantagem
de ser flexível e de [poder] acomodar novas mensagens” no futuro,
salientou a responsável pela tutela das telecomunicações na região.Com
quatro vertentes diferentes, esta iniciativa pretende divulgar boas
práticas que devem ser seguidas nas compras 'online', no teletrabalho,
no ensino à distância e nas redes sociais.O
Governo Regional dos Açores aconselha que se analise a segurança de um
‘website’ antes de efetuar uma compra, que se utilizem métodos de
pagamento com segurança acrescida, que se guardem os registos das
transações, que não se partilhem dados pessoais, que se utilizem
palavras-passe “fortes”, nomeadamente no ‘router’, e que as mesmas sejam
renovadas com regularidade.Os
trabalhadores em regime de teletrabalho devem utilizar dispositivos
autorizado pela empresa, que devem ser atualizados com frequência e não
devem ser partilhados com a família.É
ainda aconselhado o uso de uma ‘VPN’ da empresa em redes de 'wi-fi'
públicas, a criação de uma senha de acesso único para cada reunião e que
se mantenham cópias de segurança dos ficheiros.Já
os alunos que se ligam ao ensino à distância através da internet devem
ter filtros de controlo parental e controlo na partilha de câmara. Aos
pais e encarregados de educação desses alunos cabe a tarefa de ensinar
os cuidados a ter na internet e de estabelecer limites de utilização dos
dispositivos, bem como ajudar a criar definições de privacidade e
palavras-passe.Nas redes sociais ou outras
plataformas de socialização ‘online’ são recomendados os mesmos
cuidados em relação às palavras-passe e à proteção de dados pessoais, e
os utilizadores devem ter um antivírus e a ‘firewall’ ativada e não
devem abrir mensagens suspeitas de desconhecidos.